Mete nojo o linguajar político em que este país está atolado.
Dizem mentindo qual sibilar serpentino e mesmo sabendo que há uma maioria que não acredita no que apregoam, seguem em frente com mais retórica gasta, como se não tivessem nenhuma responsabilidade por intrujar e enganar o povo a que não merecem pertencer.
É ve-los prósperos e lustrosos do alto da sua arrogância que disfarça mal a sua ignorância e o jogo baixo a que se dedicaram para obter dinheiro fácil enquanto sugam o povo desgraçado que já pouco tem.
Só evoluiram na lábia traiçoeira, no descaramento, na falta de vergonha com que premeiam os que se arrastam trabalhando para lhes ir enchendo o bucho.
Aos que caem no desemprego, doentes, sem casa, sem pão, às milhares de vítimas que debaixo do seu jugo foram perdendo o pouco que tinham, os porcos ainda ensaiam palavras cde endrominação cheias de promessas e do veneno ardiloso com que o capitalismo os treinou.
António Garrochinho
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