Britânicos entusiasmados descreveram a reabertura à meia-noite das boates como se fosse uma festa de "Ano Novo", enquanto faziam fila para dançar pela primeira vez desde o início da pandemia. Alguns disseram que "sentiram falta da agitação das baladas", de sair depois de mais de um ano de clubes fechados, enquanto outros admitiram que já estavam entediados com a fila e precisavam ir ao banheiro. Isso ocorreu no momento em que as restrições restantes ao coronavírus foram suspensas na Inglaterra na segunda-feira, permitindo que locais como casas noturnas finalmente recebam de volta os clientes. |
Em muitos clubes no norte de Londres, as pessoas fizeram fila por mais de uma hora e aplaudiram quando o relógio bateu meia-noite, após uma contagem regressiva para comemorar enfim o "dia da liberdade".
De fato, os clubbers do Reino Unido já tinham voltado à pista de dança pela primeira vez desde o início da pandemia, em abril passado, como parte dos testes para ver como os locais podiam reabrir.
A empolgação era igualmente palpável na maioria das grandes cidades britânicas, onde os clientes faziam fila para entrar nas discotecas. Havia sentimentos mistos em relação à segurança, com alguns admitindo um pouco de apreensão e outros dizendo que havia "zero" com que se preocupar.
Na noite anterior, domingo, Boris Johnson apelou às pessoas para exercerem suas novas liberdades com cautela, já que a maioria das restrições obrigatórias de bloqueio seriam suspensas.
Johnson passou o chamado “dia da liberdade” se auto-isolando em sua residência oficial após um contato com o secretário de Saúde Sajid Javid, que posteriormente testou positivo para o vírus.
Alguns profissionais de saúde acham que a abertura total é um pouco precoce. Nas últimas horas o Reino Unido foi exatamente o que teve mais casos de contágio no mundo, 46.558 e 96 mortes. No Brasil o número de contágios vem despencando (15.271), mas o de mortes (615) continua preocupante.
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