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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Tribuna Pública em Aveiro para denunciar salários de miséria no grupo EGF/Mota&Engil

 www.cgtp.pt /accao-e-luta-geral/16451-tribuna-publica-em-aveiro-para-denunciar-salarios-de-miseria-no-grupo-egf-mota-engil



Tribuna Pública para denunciar salários de miséria e incumprimentos no grupo EGF/Mota&Engil

O STAL e a FIEQUIMETAL promovem na próxima segunda-feira (26 de Julho), pelas 10h00, uma Tribuna Pública em Aveiro (junto à Estação da CP – Av.ª Dr. Lourenço Peixinho), para dar a conhecer publicamente os muitos problemas que afectam os trabalhadores do grupo EGF/Mota&Engil, e reafirmar a defesa dos direitos e das propostas reivindicativas apresentadas pelo Sindicato, que a empresa, de forma sistemática, tem procurado ignorar.

Depois de Coimbra e Guimarães, esta será a terceira acção inserida no circuito nacional de denúncia e juntará trabalhadores da ERSUC – Aveiro.

O grupo EGF/Mota&Engil insiste em fugir à discussão séria dos problemas, dos cadernos reivindicativos e da proposta de Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) há muito apresentada pelas estruturas sindicais STAL, numa clara estratégia de aprofundar a exploração do trabalho, pagando salários de miséria, precarizando os vínculos laborais, discriminando trabalhadores, desrespeitando e violando direitos. Em suma, dividir para reinar.

Mas tal estratégia não surtirá qualquer efeito, porque os trabalhadores não desistem, e já deram provas da sua unidade, firmeza e da força das suas convicções e reivindicações, nomeadamente:

- A negociação urgente de um ACT que uniformize as regras laborais para todos os trabalhadores e todas as empresas do Grupo, que promova e garanta a valorização remuneratória, a dignificação profissional e a qualidade do serviço público prestado;

- O aumento imediato dos salários e de outras prestações pecuniárias, nomeadamente, do subsídio de refeição e de transporte, de forma a repor o poder de compra perdido nos últimos anos;

- Regulamentação e aplicação do suplemento de insalubridade, penosidade e risco;

- Atribuição de um subsídio de risco extraordinário, no quadro do surto epidémico do novo coronavírus;

- A valorização das carreiras profissionais, garantindo a progressão e a promoção;

- A melhoria e o pleno respeito pelas normas de saúde e segurança no trabalho.

É inaceitável que o grupo EGF/Mota&Engil continue a recusar-se a negociar, numa atitude ostensiva de desrespeito pela lei e pelo direito à Contratação Colectiva. E sem respostas aos problemas que o surto pandémico agravou ainda mais, a luta dos trabalhadores irá prosseguir, já que o enorme esforço feito pelos trabalhadores, e em particular ao longo deste último ano e meio, tem de ser respeitado e compensado, sem mais delongas ou desculpas!

O STAL e a FIEQUIMETAL defendem a reversão da privatização da EGF, para garantir uma política de resíduos norteada por razões ambientais e pela defesa do interesse público, e não pelo lucro. E os municípios, enquanto accionistas (ainda que minoritários) das empresas do grupo EGF/Mota&Engil, têm de assumir as suas responsabilidades e garantir a defesa das respectivas populações, de serviços públicos de qualidade, do trabalho com direitos, assim como contribuir, activamente, para a melhoria das condições laborais nas empresas que lhes prestam serviços e nas quais participam.

Só assim será possível respeitar plenamente os direitos das populações e dos trabalhadores. Por isso, esta é uma luta de todos!

Fonte: STAL

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