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Na perspetiva do deputado comunista Duarte Alves, "o que se impõe cada vez mais é garantir o controlo público sobre o banco".
O deputado do PCP Duarte Alves considera "uma afronta" a previsão do Governo de injetar, pelo Fundo de Resolução, no Novo Banco um valor de 430 milhões de euros. Esta precisão consta do Programa de Estabilidade (PE) aprovado na quinta-feira e esta sexta-feira divulgado.
Em declarações à TSF, Duarte Alves defende que "qualquer verba que seja entregue ao Novo Banco, mantendo-se o banco na esfera privada, constitui, ainda por cima no momento atual que estamos a viver - de grandes dificuldades por que passam milhares de portugueses -, uma afronta a esses portugueses que passam por dificuldades".
Na perspetiva do deputado, "o que se impõe cada vez mais é garantir do controlo público sobre o banco, garantir que, se o Estado paga, o Estado deve mandar e deve ter o banco ao serviço da economia nacional e do desenvolvimento do país".
"Não aceitamos que sejam transferidas mais verbas, quaisquer que elas sejam, para o Novo Banco, porque isso representa a continuação dessa situação em que o Estado continua a pagar a conta da limpeza, mas o banco é privado", remata.
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