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Segundo o sindicato, o bloqueio dos salários permitiu ao Governo poupar mais de 1 milhão de euros
O enfermeiros algarvios voltam a protestar na segunda-feira junto à ARS Algarve.
A “representar” estes profissionais estará um milhar de balões brancos.
Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, "o objectivo é dar 'voz' à revolta dos profissionais contra as várias formas que Governo/Ministério da Saúde e administrações das instituições algarvias utilizam para não valorizar o trabalho e para não reconhecerem o desenvolvimento profissional dos enfermeiros".
Segundo as suas contas, "esta exploração já gerou mais de 1 milhão de euros de poupança para os cofres do Ministério das Finanças, independentemente do sofrimento que causa aos enfermeiros".
"Como se já não bastasse o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) e a ARS Algarve ainda não terem progredido na carreira 500 enfermeiros, agora o CHUA pretende voltar atrás na progressão a 16 enfermeiros do Hospital de Lagos. O CHUA deve também 25% do valor da progressão a centenas de enfermeiros especialistas", aponta.
Quanto à ARS Algarve "ainda não pagou como trabalho extraordinário os dias de tolerância trabalhados em novembro e dezembro de 2020", lamenta o sindicato, acrescentando que "o subsídio de risco ainda nem sequer foi pago e quando acontecer deixará de fora a grande maioria dos enfermeiros tal como aconteceu com o prémio Covid de 2020".
"Antes da pandemia existia no Algarve uma carência de 500 enfermeiros. Efetivar os cerca de 100 com contrato precário é um imperativo!", pedem ao Governo.
Os enfermeiros reivindicam ainda "a menção qualitativa de relevante no biénio 2019-2020".
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