Connosco temos Isabel do Carmo, nascida no Barreiro, uma cidade operária bastante politizada na época do Estado Novo. Estudou medicina e juntou-se à ordem dos médicos, que tinha uma postura fortemente anti-regime, o que a levou a ser fechada pela PIDE. Paralelamente, entrou para o Partido Comunista Português (PCP), do qual se viria a afastar anos mais tarde.
Em 1970, fundou as Brigadas Revolucionárias, uma organização que levava a cabo ações armadas contra a ditadura, sem comprometer a vida de civis ou pessoas envolvidas. Depois do 25 de Abril acreditava, nas suas palavras, que “acabava a luta armada e começava outra luta, a luta em liberdade”.
Após a contra-revolução do 25 de Novembro de 1975, foi presa preventivamente e sem acusação por 4 anos, até que saiu e continuou como médica, sem nunca deixar porém a intervenção política. Destaca-se a sua militância, atualmente, com outros profissionais de saúde, que em 2020 escreveram um manifesto intitulado “Salvar o SNS- Estamos do Lado da Solução".
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