Marcel Pinte tinha apenas 6 anos quando resolveu entrar para a Resistência Francesa na luta contra os alemães e se tornou-se um herói.
Marcel ajudava a França levando mensagens e cartas secretas para as propriedades vizinhas em torno do centro da França
Tinha uma memória perfeita e por isso foi escolhido para o trabalho secreto.
Era impossível desconfiar de uma criança inocente que estava apenas passeando nas ruas com a sua mochila nas costas!
A história de Marcel
Toda a história da criança durante a 2ª Guerra Mundial começou com o seu pai. Eugène Pinte, conhecido como Athos, era líder de uma rede da Resistência
A sede era localizada numa casa da sua própria família e ficava em La Gaubertie, um pequeno vilarejo.
Enfim, Marcel logo percebeu o que estava acontecendo dentro da fazenda. Conquistando de forma rápida a confiança dos guerrilheiros ele acabou entrando para a luta da Resistência. Com apenas 6 anos a criança já tinha ganhado um papel importante na luta contra a Alemanha nazi .
Marcel recebeu o apelido de Quinquin, ou menininho.
Marcel passava horas na floresta com os maquisards, membros da Resistência, aprendendo tudo o que podia sobre os seus métodos clandestinos.
O trabalho de Quinquin
Vários encontros secretos eram feitos nas fazendas próximas. Até mesmo um paraquedista britânico foi escondido pela família de Marcel durante um período de tempo . Como o vilarejo era escondido com um acesso bem complicado, era o local perfeito.
Marcel era o responsável por levar as mensagens secretas aos outros guerrilheiros debaixo da camisa.
A criança era brilhante, feliz e adorava travessuras, assim como toda criança. Histórias contam que ele adorava divertir-se com o operador de rádio clandestino.
Contudo, em 1944 a criança acabou sendo morta por acidente.
Apenas em 1950 ele foi reconhecido pela França e recebeu uma condecoração póstuma, ganhando o lugar de sargento da Resistência.
Além disso, em 2013 o Escritório Nacional para Ex-Combatentes e Vítimas de Guerra da França também emitiu um cartão oficial póstumo para a criança, reconhecendo-o como combatente voluntário da Resistência.
A triste morte
No verão de 1944 os Aliados – Reino Unido, França, Estados Unidos e União Soviética – chegaram à França pela Normandia. Isso fez com que os maquisards aumentassem a luta contra os nazis. Numa noite, Marcel estava acompanhando um grupo durante uma operação.
Uma mensagem havia sido enviada pela BBC em código e dizia: "O"não-me-esqueças é minha flor favorita.
Enquanto esperavam pelo encontro em La Gaubertie, uma pistola acabou disparando de forma acidental e matou o jovem Marcel.
Para continuar mantendo em segredo a unidade, a certidão de óbito dele precisou ser forjada. Conta-se que os britânicos usaram paraquedas pretos durante uma entrega de mantimentos para homenagear a criança. Por fim, ele foi enterrado em agosto de 44, pouco antes de Limoges ser libertado, com vários batalhões presentes.
O pai de Marcel faleceu com 49 anos em 1951. Atualmente a criança é considerada o herói mais jovem da Resistência Francesa contra os nazis durante a guerra.
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