A nível governativo, presidencial, e nos costumeiros partidos papagaios do arco da governação, tudo na mesma.
O mesmo discurso, a mesma lábia da banha da cobra onde se apontam necessidades que já vêm de décadas, onde se deixa a "vontade" de dias melhores (para eles) e onde se lamentam os atropelos, os atentados à democracia cuja responsabilidade são dos que agora com demagogia e falsidade enumeram de maneira hipócrita e sem vergonha na cara, a fome, a pobreza, o desemprego, a que condenaram os portugueses.
Logo à tarde com nazis/fascistas a desfilar na Avenida da Liberdade teremos mais um exemplo do nojo em que se tornou a comemoração do dia libertador do fascismo por parte daqueles que sempre quiseram a liberdade, a justiça só para eles, e que usam o nome do povo meramente para o endrominar, roubar e explorar.
Discursos bonitos, elaborados para iludir e continuar a ter o povo debaixo do chicote dos capitalistas e do fascismo, que arranjou milhentas formas de dissimulação, e que agora lhe caiu definitivamente a máscara e não receia em mostrar os dentes perante uma grande parte do povo já submisso, alienado, em quase completa inércia de luta e de desobediência perante os seus carrascos.
António Garrochinho
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