As abelhas japonesas (Apis cerana japonica) produzem menos mel do que as abelhas europeias, mas dizem que seu sabor é muito especial. Com efeito, apicultores japoneses tentaram introduzir as abelhas européias (Apis mellifera), por causa de sua alta produtividade. No entanto, as europeias não têm uma defesa inata contra a vespa-gigante-japonesa, que pode rapidamente destruir suas colónias. No clipe da BBC, que dá contexto a este artigo, as abelhas japonesas demonstram uma defesa única contra seu inimigo mortal. |
Ao atrair o batedor para sua colmeia, elas são capazes de enxamear sua contraparte muito maior, superaquecendo-a e assando-a viva. As abelhas podem tolerar alguns graus a mais de calor do que as vespas antes de se superaquecerem, uma vantagem que aprenderam a aproveitar.
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Ainda que um punhado de vespas-assassinas podem facilmente arrasar com uma colônia de abelhas a abelha-japonesa tem uma estratégia eficaz, desconhecida pela europeia. Assim que a vespa adentra a colmeia, centenas de abelhas rodeiam-na, cobrindo-a totalmente e impedindo-a de reagir.
Quando o vespão está subjugado, as abelhas vibram seus músculos de voo violentamente, da mesma forma que fazem para aquecer a colméia em condições de frio. Isto eleva a temperatura no bolo para uns 46 °C. Além disso, os esforços das abelhas também aumentam o nível de dióxido de carbono (CO2), até uma concentração que ela poderiam tolerar até 50 °C, mas a vespa-mandarina não pode sobreviver a esta combinação e morre assada.
Algumas abelhas morrem junto com a intrusa, mas matando o batedor das vespas elas evitam que a vespa regresse e convoque reforços, o que acabaria com toda a colônia. Estudos recentes sugerem que a abelha-japonesa e as grandes vespas realmente ter uma relação de predador-presa.
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