AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

ISALTINO SEMPRE EMBRENHADO EM ESQUEMAS - Câmara de Oeiras contrata empresa de ex-espião por 39 mil euros

 

jornaleconomico.sapo.pt


A Câmara de Oeiras, liderada por Isaltino Morais, contratou uma empresa do antigo espião Jorge Silva Carvalho e de um inspetor da Polícia Judiciária em licença sem vencimento para divulgar desinformação nas redes sociais. Segundo a “SIC” a Câmara de Oeiras gastou 39 mil euros.

O contrato assinado com a empresa “Jupiter Wisdom” tem a duração de um ano e foi celebrado a 30 de agosto. À empresa foram pagos 39 mil euros com o objetivo de “investigar a alegada desinformação nas redes sociais dos habitantes de Oeiras (distrito de Lisboa), através de inteligência artificial”.

A desinformação lançada nas redes sociais decorreu durante campanha eleitoral para as autárquicas deste ano. De recordar que a 23 de setembro, antes da reeleição de Isaltino Morais, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou existir “indícios” de “crime de desobediência” pelo presidente da Câmara de Oeiras pelos cartazes afixados no concelho e apresentou queixa ao Ministério Público, avançou a “Lusa”.

A Comissão admitiu ter recebido queixas contra a publicidade institucional da Câmara de Oeiras oriundas de “cidadãos e candidaturas”. Nos cartazes constavam frases que remetiam para, por exemplo, obras que já tinham sido realizadas pela Câmara de Oeiras, cujo presidente era e ainda é Isaltino Morais, num momento em que o próprio se recandidatava.

A CNE sublinhou: “A natureza de publicidade institucional, seja por se referir, ainda que indiretamente, a atos anteriormente praticados pelo próprio, seja ainda por, em qualquer caso, consistir na promoção de uma imagem positiva do seu autor, ainda que quase subliminarmente”.

As notícias sobre a atuação do autarca de Oeiras já suscitaram reações. Na quinta-feira, 7 de outubro, a coligação Evoluir Oeiras (BE, Livre, Volt), que elegeu uma vereadora para a Câmara de Oeiras,  questionou decisão da Câmara Municipal de celebrar um contrato com uma empresa para “avaliar informação e desinformação encontrada ou disseminada nas redes sociais”, aponta a “Lusa”.

Isaltino Morais foi reeleito em Oeiras, distrito de Lisboa, com 50,86% dos votos e conseguiu um alcançar um total de oito em 11 vereadores.

Sem comentários:

Enviar um comentário