AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

A mudança de posição do PSD do Porto, em que depois de afirmar que não o faria, fez um acordo com Rui Moreira para "assegurar a governabilidade" da Câmara, mostra que não é só no futebol que "o que hoje é verdade amanhã é mentira".


 Rui Sá

www.jn.pt 


O que hoje é verdade…


A mudança de posição do PSD do Porto, em que depois de afirmar que não o faria, fez um acordo com Rui Moreira para "assegurar a governabilidade" da Câmara, mostra que não é só no futebol que "o que hoje é verdade amanhã é mentira".

Do ponto de vista ideológico, é um "acordo" natural. Rui Moreira é de Direita e, portanto, federa essa área política: juntando ao apoio que já tinha do CDS e da IL (e do PSD que foi de Menezes), o PSD de Rio que, na verdade, já o tinha apoiado em 2013.

Mas não tenho ilusões - este não é um "acordo" que garanta estabilidade, face ao evidente mal-estar que gerou internamente no PSD e no Movimento de Rui Moreira. Então o PSD arredou das suas listas os defensores de acordos com Moreira e, agora, faz esse acordo? E como encara Rui Rio este acordo com alguém que, segundo diz, se "serve da cidade em interesse próprio"? E o anterior presidente da Junta de Paranhos (hoje vereador do PSD) como vai apoiar Moreira que sistematicamente o atacou pessoalmente? E como explica Moreira internamente o facto de ter deixado cair, mais uma vez e com estrondo, um dos seus mais indefetíveis, no caso o presidente da Assembleia Municipal, que será substituído por um eleito do PSD? E como verá o CDS, que foi o seu principal esteio desde a primeira hora, esta sua subalternização pelo novo parceiro PSD?

Tensões que se agravarão se, no seio do movimento de Moreira, se confirmarem pressões para a demissão de algum vereador eleito, para ser substituído por Fernando Paulo, atual vereador, mas não eleito a 26 de setembro. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos deste folhetim que não credibiliza a vida política e não augura nada de bom para o Porto......

*Engenheiro


Sem comentários:

Enviar um comentário