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Com duas bancas dedicadas a avaliar a saúde física e mental de quem passar por esta artéria da capital, a acção do próximo dia 11, promovida pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), é de alerta, mas também de reivindicação.
Numa nota a que o AbrilAbril teve acesso, o sindicato realça que os cuidados de saúde «são mais do que a resposta à pandemia» e que a carência generalizada de enfermeiros, há vários anos, nunca foi colmatada.
Por outro lado, também o recurso a horas extraordinárias «já era uma realidade nos serviços», refere o SEP, acrescentando que a pandemia «só veio evidenciar e intensificar» os vários problemas que já existiam no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A estrutura sindical adianta que o Governo «reconhece o esforço e dedicação» dos enfermeiros, mas «continua sem resolver problemas que se têm vindo a agravar». Neste sentido, elenca um conjunto de reivindicações, como a «justa contagem» de pontos para efeitos de progressão a todos os enfermeiros e a contratação urgente de enfermeiros com vínculo efectivo.
A harmonização de direitos entre enfermeiros com vínculos contratuais diferentes, desde logo, pelo direito aos mesmos dias de férias é outra exigência do SEP, que reclama ainda medidas de compensação do risco e penosidade da profissão, nomeadamente através da possibilidade de os enfermeiros se aposentarem mais cedo.
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