As traças não são o animal mais adorado, mas neste filme em câmara lenta são as estrelas. Talvez seja hoje que mudas de perspectiva em relação a este insecto.
Se nunca viste traças coloridas e peludas a levantar voo em câmara lenta, o dia finalmente chegou. Sete espécies de mariposas, observadas através da lente certa, revelam o seu elegante bater de asas, traços invisíveis a olho nu e cores inesperadas.
O vídeo hipnotizante foi gravado a seis mil frames por segundo, com uma lente macro, por Adrian Smith, biólogo e coordenador do Evolutionary Biology and Behavior Research Lab da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
“A ciência resume-se a tentar ver e apreciar o mundo de uma nova forma. Na maioria das vezes, isso significa fazer experiências, recolher dados e testar hipóteses. Mas, noutras alturas, acredito que o mais útil a fazer como cientista é apontar câmaras a algumas traças a baterem as asas em frente a um pano de fundo roxo", diz Adrian Smith, no vídeo publicado na conta de YouTube Ant Lab, uma iniciativa do centro de investigação que coordena.
Neste filme em câmara lenta, surgem, por ordem: a mariposa-rosada, a mariposa-polyphemus, a marathyssa-escura, de aparência metálica, a mariposa-tigre-da-virgínia, que se distingue pelo abdómen amarelo, visível quando levanta as asas e se prepara para voar, a Eudryas grata, conhecida como bela ninfa da madeira, a mariposa-branca, de pernas peludas, e a Paonias excaecatus.
Ao longo do vídeo, Adrian Smith narra, em inglês, as características que tornam única cada espécie. Todas as traças foram recolhidas e filmadas em Cornish, cidade no New Hampshire, entre 12 e 16 de Julho. Após a gravação, todas foram libertadas e regressaram à natureza. “Que dia não vai melhorar depois de alguém ver uma mariposa rosada a voar em câmara lenta?”. O desafio, agora, é descobrir a mesma beleza nas traças que, à noite, insistem em entrar em casa.
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