O caudal do rio Mondego no açude-ponte de Coimbra ultrapassou os limites de segurança de 2.000 metros cúbicos por segundo (m3/s) às 09:30 de hoje, anunciou a autarquia local, que classifica a situação de "muito crítica".
Em comunicado à agência Lusa, a Câmara Municipal de Coimbra, que cita informação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) enviada à Proteção Civil Municipal, diz que o caudal do rio tem "tendência de subida durante as próximas horas, sendo a situação muito crítica".
No texto, a autarquia de Coimbra adianta que "é expectável uma situação crítica de cheia", recomendando à população que se mantenha "em estado de permanente alerta e a respeitar todas as indicações das autoridades que estão no terreno e sinalização".
A possibilidade da situação crítica de cheia decorre, entre outros fatores, da albufeira da barragem da Aguieira, a montante de Coimbra, no rio Mondego, estar com 94% da sua capacidade, da barragem das Fronhas, no rio Alva, afluente do Mondego estar "no nível máximo de cheia" e ainda da "intensidade elevada e ausência de monitorização do Rio Ceira", outro afluente da margem esquerda do Mondego.
JLS // JNM
Lusa/Fim
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