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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Adesão quase total à greve no call center da EDP em Seia

Os trabalhadores da Manpower no call center da EDP em Seia estão em greve desde 

dia 24, com uma adesão de 95%. 
A melhoria das condições de trabalho é uma das exigências, pois «os trabalhadores 
adoecem com frequência».
Concentração realizada em Seia, 13 de Junho de 2019
Concentração realizada em Seia em Junho deste ano Créditos/ SITE CN
Num comunicado à imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Norte (SITE Centro-Norte/CGTP-IN) indicou que os trabalhadores da Manpower que garantem o serviço do centro de contacto da EDP em Seia iam estar em greve, por períodos de 24 horas, das 0h às 24h, nos dias 24, 25, 26 e 31 de Dezembro, e 1 e 2 de Janeiro.
Os trabalhadores «estão descontentes com a atitude da empresa», explica o sindicato no texto divulgado dia 23. Entre outras situações, são apontados a falta de respostas ao pedido de resolução dos problemas, o facto de não ter ainda havido resposta ao caderno reivindicativo apresentado pelos trabalhadores, a alteração sucessiva de horários de trabalho, em particular ao fim-de-semana.

«Os trabalhadores ficam doentes com frequência»

Em declarações ao AbrilAbril esta manhã, Margarete Amaral, dirigente do SITE Centro-Norte, explicou que, tal como ontem e anteontem, a adesão à greve esta quinta-feira, é de 95%.
«Decidimos avançar para a greve porque, depois de várias tentativas, não recebemos qualquer contacto da Manpower», disse, frisando que, «desde 2016, é a primeira vez» que os trabalhadores, neste período do ano, ao solicitarem uma reunião para abordar as suas reivindicações, são confrontados com «uma total ausência de feedback».
Margarete Amaral afirmou a necessidade de «a empresa dar resposta ao caderno reivindicativo», acrescentando que estão em causa questões salariais e também de melhoria de condições de vida e de trabalho. Sublinhou que, nos pavilhões em que laboram, «não há condições de higiene e saúde», «os trabalhadores ficam doentes com frequência» e o «nível de absentismo é elevado».
A dirigente do SITE Centro-Norte referiu-se ainda à «greve dos colegas de Lisboa», tendo afirmado que houve o propósito de fazer coincidir o protesto em Seia com o dos trabalhadores noutros centros de contacto.

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