Embora muitos tipos de barcos tenham evoluído, florescido por um tempo e depois acabaram substituídos por outros meios, o coracle (coráculo?), que César descreveu e até adotou em sua campanha ibérica, permaneceu praticamente inalterado por milhares de anos. Feito de casca de bétula e couro animal, ainda é usado para pescar nos rios da Irlanda Ocidental, onde é conhecido como currach; na Índia, como parisal; no Vietname, onde é chamado de thung-chai; ou no Tibete, como ku-fru. É a embarcação mais portátil, como podemos ver na coleção de fotos deste artigo.
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O coracle é uma embarcação pequena, meio arredondada e leve, que também é ainda usada no país de Gales e na Irlanda, particularmente no rio Boyne e na Escócia, no rio Spey. Projetado para uso em rios com fortes correntezas, o coracle é um remanescente das primeiras embarcações, tendo sido observado por Júlio César em sua invasão da Grã-Bretanha em meados do século I a.C. e usado em suas campanhas militares na Espanha. Restos de um possível coracle foram encontrados em uma cova da Idade do Bronze em Barns Farm, perto de Dalgety Bay, na Escócia.
A pesca com o coracle é geralmente realizada por duas pessoas: a rede é esticada e arrastada entre os dois coracles rio abaixo. Quando um peixe é capturado, cada um puxa uma ponta da rede até que os dois barcos se toquem, e o peixe é então colocado dentro do coracle, usando um pedaço de pau para atordoar o peixe.
Na atualidade, os entusiastas do coracle utilizam lona tratada em vez do tradicional couro de animais. As fotografias mostram galeses do início do século XX carregando seus coracles às costas como se fossem uma espécie de tartaruga.
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