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O júri internacional de cinema da Exposição Mundial de Bruxelas, em 1958, considerou -o unanimemente
"o melhor filme de todos os tempos".
No entanto, O Couraçado Potemkin fez pouco sucesso, quando estreou no Teatro Bolshoi de Moscovo, em 21 de Dezembro de 1925.
Encomendado pelo Estado soviético, o filme de Serguei Mikhailovich Eisenstein (1898–1948) celebrava oficialmente os 20 anos da revolução de 1905, que tinha instaurado a democracia popular no país dos czares.
Eisenstein, que actuou primeiro durante alguns anos no teatro, como cenógrafo e figurinista, compartilhava as ideias da vanguarda russa, que rejeitava a concepção artística da burguesia e pretendia intervir no quotidiano através de uma nova arte.
O cinema, com as suas novas possibilidades de montagem, pareceu-lhe então o campo de acção ideal.
O sucesso da sua primeira longa-metragem, A Greve (1924), levou o governo soviético a contratá-lo para escrever o guião e realizar o filme que comemoraria o jubileu da revolução de 1905.
Durante as filmagens em Odessa, o realizador acabou por descartar as cenas já rodadas e reformulou completamente o guião. A revolta dos marinheiros do navio de guerra Potemkin, da frota russa no Mar Negro, deveria ser apenas um episódio, mas tornou-se tema da película, simbolizando o levantamento popular contra o regime czarista.
Eisenstein não quis, contudo, fazer uma crónica dos acontecimentos históricos, apostando antes na enorme força sugestiva que as imagens adquiriram graças à sua inovadora técnica de montagem.
As sequências mais marcantes do filme tornaram-se verdadeiramente antológicas, como a do avanço dos soldados em passos marciais contra a população e a do carrinho de bebe descendo pelos degraus da escadaria de Odessa.
Na União Soviética, o filme só cativou as massas depois de começaram a chegar as notícias do sucesso, mas também das proibições e das intervenções da censura na Europa e nos Estados Unidos.
O júri internacional de cinema da Exposição Mundial de Bruxelas, em 1958, considerou -o unanimemente
"o melhor filme de todos os tempos".
No entanto, O Couraçado Potemkin fez pouco sucesso, quando estreou no Teatro Bolshoi de Moscovo, em 21 de Dezembro de 1925.
Encomendado pelo Estado soviético, o filme de Serguei Mikhailovich Eisenstein (1898–1948) celebrava oficialmente os 20 anos da revolução de 1905, que tinha instaurado a democracia popular no país dos czares.
Eisenstein, que actuou primeiro durante alguns anos no teatro, como cenógrafo e figurinista, compartilhava as ideias da vanguarda russa, que rejeitava a concepção artística da burguesia e pretendia intervir no quotidiano através de uma nova arte.
O cinema, com as suas novas possibilidades de montagem, pareceu-lhe então o campo de acção ideal.
O sucesso da sua primeira longa-metragem, A Greve (1924), levou o governo soviético a contratá-lo para escrever o guião e realizar o filme que comemoraria o jubileu da revolução de 1905.
Durante as filmagens em Odessa, o realizador acabou por descartar as cenas já rodadas e reformulou completamente o guião. A revolta dos marinheiros do navio de guerra Potemkin, da frota russa no Mar Negro, deveria ser apenas um episódio, mas tornou-se tema da película, simbolizando o levantamento popular contra o regime czarista.
Eisenstein não quis, contudo, fazer uma crónica dos acontecimentos históricos, apostando antes na enorme força sugestiva que as imagens adquiriram graças à sua inovadora técnica de montagem.
As sequências mais marcantes do filme tornaram-se verdadeiramente antológicas, como a do avanço dos soldados em passos marciais contra a população e a do carrinho de bebe descendo pelos degraus da escadaria de Odessa.
Na União Soviética, o filme só cativou as massas depois de começaram a chegar as notícias do sucesso, mas também das proibições e das intervenções da censura na Europa e nos Estados Unidos.
Fontes: DW
wikipedia (imagens)
Cartazes do Filme
VÍDEO
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