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É o maior negócio feito pela EDP nesta década, e o valor da transação ultrapassa inclusive o objetivo que a administração da EDP tinha anunciado em março, de com a venda de ativos na Península Ibérica conseguir um encaixe de 2 mil milhões de euros.
As centrais hídricas em processo de alienação totalizam 1.689 megawatts (MW) de capacidade instalada e localizam-se na bacia hidrográfica do rio Douro. Trata-se dos empreendimentos de Miranda, Bemposta, Picote, Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro.
Entre os interessados pelas barragens da EDP também estava a espanhola Iberdrola e a norueguesa Statkraft.
A conclusão da transacção está prevista para o segundo semestre de 2020, estando ainda pendente das aprovações societárias e regulatórias aplicáveis, informou a EDP em comunicado ao mercado.
"Nos últimos 12 anos, a EDP executou um plano de construção e repotenciação de centrais hídricas em Portugal, aumentando a sua capacidade instalada no país em 2,6 GW (gigaawatts).
Após esta transacção, a EDP manterá a sua posição de liderança em Portugal, com uma capacidade de geração hídrica instalada de 5,1 GW e continuará a ser o segundo maior operador hídrico na Península Ibérica", refere o mesmo comunicado.
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