Dezenas de manifestantes iraquianos furiosos com ataques aéreos direcionados às posições do Hezbollah forçaram caminho até ao complexo da embaixada dos EUA em Bagdád. Gás lacrimogêneo e sons de tiros foram relatados no local.
A multidão foi capaz de obter acesso a seções da zona verde fortemente fortificada, quebrando portas e câmeras de segurança na parede ao redor do edifício diplomático, de acordo com a Associated Press. A agência disse que houve um incêndio em uma parte do complexo e que pelo menos três soldados americanos foram vistos no telhado da embaixada.
Colunas de fumaça escura podiam ser vistas subindo do complexo, enquanto os manifestantes agitavam bandeiras do Hezbollah e gritavam "Abaixo, abaixo EUA!" , "Morte à América" e "Morte a Israel".
#Breaking: Just in - Reports that #Hezbollah supporters are burning the back wall outside the #US embassy in #Baghdad's green zone in #Iraq, and are willing to storm inside the building to destroy everything inside.
Os guardas de segurança estacionados dentro da embaixada lançaram granadas de surpresa aos manifestantes do lado de fora do portão composto, disseram testemunhas à Reuters.
Um vídeo mostra soldados americanos amontoados atrás da recepção da embaixada, enquanto os manifestantes os filmam da janela.
Outro clipe mostra o pessoal de segurança, usando capacetes e mochilas, reunidos na área de recepção enquanto manifestantes gritam com eles pela janela.
O enviado dos EUA ao Iraque, Matthew H. Tueller, foi evacuado da área, informou a Reuters.
O caos ocorre depois que os militares dos EUA atacaram os alvos do Kataib Hezbollah em Qaim, Iraque, e dois na Síria. Pelo menos 25 combatentes foram mortos nos ataques, afirmou a milícia Shitte, aliada ao Irão.
O Pentágono culpa o grupo por ataques às forças da coalizão estacionadas no Iraque.
As greves dos EUA foram fortemente condenadas pelo primeiro-ministro iraquiano Adel Abdul Mahdi. Teerão descreveu os ataques como uma forma de "terrorismo" e negou qualquer envolvimento em atacar as tropas americanas no Iraque
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