expresso.pt
Honestamente, já nem sei o que há para ser dito sobre isto, a situação já se arrasta por tanto tempo que nos sentimos abandonados”.
Este desabafo, de um militar anónimo da Marinha, foi publicado na página de Facebook “Naval Zero”, criada a 22 de novembro, para denunciar o descontentamento que alastra nas Forças Armadas (FA), sobretudo na Armada.
Trata-se de um similar ao Movimento Zero das polícias, que já tem mais de mil seguidores e que preocupa hierarquias e associações.
“Atribuímos a existência desses movimentos à falta de resposta do poder político e é perigosíssimo, não para as Forças Armadas, mas para o país. Se a existência do ‘Zero’ na PSP é grave, um qualquer que exista nas FA é o descalabro”, diz ao Expresso o tenente-coronel
António Mota, presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA) — que a semana passada revelou o resultado de um inquérito a 1105 oficiais associados que, na maioria, defendem a criação de um sindicato (52,9%).
O símbolo da página é uma nau pirata a preto e azul, com uma caveira na vela, e os posts são partilhas de notícias que dão conta dos problemas nas FA e de casos particulares com a assinatura “um de vós”.
No caso da mensagem acima citada, o militar expõe o seu caso como exemplo de alguém no limite. Fala em “96 horas de trabalho durante uma semana”, “escalas de embarque cada vez mais curtas”, o que não permite a recuperação e descanso junto da família para “repor o equilíbrio psicológico”.
https://expresso.pt/
Honestamente, já nem sei o que há para ser dito sobre isto, a situação já se arrasta por tanto tempo que nos sentimos abandonados”.
Este desabafo, de um militar anónimo da Marinha, foi publicado na página de Facebook “Naval Zero”, criada a 22 de novembro, para denunciar o descontentamento que alastra nas Forças Armadas (FA), sobretudo na Armada.
Trata-se de um similar ao Movimento Zero das polícias, que já tem mais de mil seguidores e que preocupa hierarquias e associações.
“Atribuímos a existência desses movimentos à falta de resposta do poder político e é perigosíssimo, não para as Forças Armadas, mas para o país. Se a existência do ‘Zero’ na PSP é grave, um qualquer que exista nas FA é o descalabro”, diz ao Expresso o tenente-coronel
António Mota, presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA) — que a semana passada revelou o resultado de um inquérito a 1105 oficiais associados que, na maioria, defendem a criação de um sindicato (52,9%).
O símbolo da página é uma nau pirata a preto e azul, com uma caveira na vela, e os posts são partilhas de notícias que dão conta dos problemas nas FA e de casos particulares com a assinatura “um de vós”.
No caso da mensagem acima citada, o militar expõe o seu caso como exemplo de alguém no limite. Fala em “96 horas de trabalho durante uma semana”, “escalas de embarque cada vez mais curtas”, o que não permite a recuperação e descanso junto da família para “repor o equilíbrio psicológico”.
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