Nada traz de novo e continua a apresentar as suas inequívocas marcas de classe. Desde logo, todo o condicionamento das suas políticas ao princípio das “contas certas”, isto é, como se sabe, a continuação da submissão aos ditames do diretório da UE. Para sermos rigorosos, trata-se antes de convergência dos interesses que o governo do PS representa com as políticas imperialistas da UE ao serviço do grande capital.
Não faz sentido criticar a submissão do orçamento de estado aos ditames da UE sem dizer que os trabalhadores, o povo português e nenhum povo europeu têm qualquer interesse na participação dos seus países em tal organização imperialista, sem afirmar que o PS nunca abandonará a sua posição favorável à permanência de Portugal em tal organização, tal como foi o paladino da sua adesão.
Não faz sentido, por exemplo, mobilizar os pequenos e médios agricultores em torno de “uma outra Política Agrícola Comum”. A PAC servirá sempre os interesses da agroindústria e do comércio alimentar monopolizado contra os pequenos produtores, sobre cujos ombros assenta boa parte da sua prosperidade.
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...há que desenvolver um trabalho ideológico de massas simultâneo com a luta imediata, que combata a perspetiva capitalista dominante, com vistas à sua eterna perpetuação... A democracia popular –, refletindo uma vasta frente social anticapitalista da classe operária com o campesinato, a intelectualidade, as massas trabalhadoras e exploradas – tem de ser apresentado como objetivo de luta ...
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