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Apesar de decorrerem negociações com o Governo para a atribuição do suplemento de risco aos polícias, a ASPP/PSP critica, através de comunicado, os governos que «nunca respeitaram o estatuto profissional relativamente à passagem para a pré-aposentação», nomeadamente «ao nível dos polícias a colocar na pré-aposentação no período transitório» e «no respeito pelos requisitos de idade e tempo de serviço».
Em concreto, acusa o actual Executivo de não pretender cumprir este ano «o limite de idade definido no estatuto profissional, com base numa norma» do Orçamento do Estado para 2021, que apenas se «aplica aos profissionais da Polícia de Segurança Pública».
Por fim, a associação sindical considera que «os polícias encontram-se "reféns" de um Governo que os algemou "às finanças"» e exigem um tratamento digno.
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