Num quadro em que está comprovada a taxa de efectividade da vacinação e que o impacto positivo da vacinação está a ser visível na redução da incidência de novos casos nos idosos com mais de 80 anos, na redução de hospitalizações, incluindo dos cuidados intensivos e na redução da mortalidade, não há qualquer justificação para que se continue a defender medidas restritivas, que actualmente não têm qualquer correspondência com a realidade.
A actual situação do País exige a retoma das actividades económicas, sociais, culturais e desportivas em segurança, cumprindo as recomendações de protecção individual da Direcção Geral de Saúde (nomeadamente o distanciamento físico, a higienização das mãos, o uso de máscara).
A prevenção e vigilância epidemiológica, como foram sinalizadas, são essenciais para controlar a epidemia e ao mesmo tempo permitir a devolução da vida aos cidadãos. Testar, rastrear, vacinar e garantir apoios sociais devem ser uma prioridade.
Assumindo a vacinação uma elevada preponderância na protecção da saúde da população, é com preocupação que registamos os riscos que persistem associados à disponibilidade de vacinas, que podem comprometer a execução do plano de vacinação em curso.
A realidade vem dar razão ao PCP, quando defendemos a necessidade de serem adoptadas medidas para aumentar a disponibilização de vacinas e acelerar a vacinação, através da diversificação da compra de vacinas, da suspensão da validade das patentes que permita aumentar a produção de vacinas e do investimento na criação de capacidade de produção nacional de vacinas, fundamental para assegurar com maior brevidade a protecção da saúde dos cidadãos, para permitir a retoma das actividades económicas, sociais, culturais e desportivas e para devolver a vida aos cidadãos.
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