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Em causa estão a tentativa frustrada de negociar o acordo de empresa, que se prolonga há mais de dois anos por falta de resposta da Santa Casa, bem como a reivindicação de aumento dos salários e diuturnidades, explica o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) em comunicado.
Por outro lado, os trabalhadores reclamam a regulação dos horários de trabalho, que permitam a organização da vida pessoal e familiar, e o fim dos vínculos precários, com a efectivação daqueles que exercem funções permanentes.
O sindicato denuncia ainda que a liberdade sindical dentro da instituição tem sido objecto de bloqueio por parte da administração e exige o fim do assédio laboral que «tem fustigado os trabalhadores, assumindo formas como repressão, opressão, censura e perseguição».
Perante a marcação de greve, a administração da Santa Casa respondeu «aumentando a perseguição aos trabalhadores, movendo dezenas de processos disciplinares indevidos a trabalhadores que estiveram sempre na linha da frente perante a pandemia», denuncia o CESP.
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