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«Os locais de voto fecharam as portas à meia-noite de quarta-feira em todo o país e começou o processo de contagem e escrutínio de votos», afirmou em comunicado a Comissão Judicial Suprema Eleitoral.
De acordo com a Constituição, os resultados devem ser divulgados num prazo de três dias após as eleições.
«Agradecemos ao grande povo sírio pelo seu compromisso com a Constituição e a Lei, e não se registou qualquer incidente ou infracção em nenhuma das mesas», afirma a nota, citada pela SANA.
A adesão massiva dos cidadãos às eleições presidenciais desde o início do dia foi um dos elementos destacados pelo juiz Nuri Fares, membro da Comissão, sublinhando que a participação «ultrapassou todas as expectativas».
Em declarações à imprensa, disse que, nas províncias de Damasco Rural, Tartous, Alepo e Quneitra, as urnas se encheram de votos e que o mesmo ocorreu em muitas mesas de Deir ez-Zor e Hasaka.
Imagens ontem difundidas pela televisão nacional mostraram longas filas para votar, particularmente nas universidades e em zonas densamente habitadas, refere a Prensa Latina.
Cenas semelhantes puderam-se observar em localidades que foram libertadas do terrorismo nas províncias de Raqqa, Idlib e Deir ez-Zor, cujos habitantes não tiveram possibilidade de votar nas eleições de 2014, devido à presença de grupos terroristas.
Em virtude do afluxo contínuo de pessoas aos locais de voto, a Comissão decidiu prolongar por cinco horas o processo de votação, que devia ocorrer entre as 7h e as 19h.
Mais de 18 milhões de sírios, no país e no estrangeiro, podiam votar num dos três candidatos a futuro presidente do país árabe para os próximos sete anos.
Ampla participação evidencia compromisso dos sírios com a soberania nacional
Numa reunião, esta quinta-feira, com uma delegação da imprensa russa que cobre as eleições presidenciais sírias, o ministro assistente dos Negócios Estrangeiros, Ayman Sousan, disse que a grande participação dos sírios nas eleições presidenciais evidencia o seu compromisso com a soberania e a independência nacional, bem como a sua rejeição de qualquer forma de dependência, tutela e ingerência nos assuntos do país, informa a SANA.
No encontro, em Damasco, Sousan explicou de forma detalhada o processo eleitoral e afirmou que a sua realização representa «um início para consolidar conquistas e enfrentar desafios», sendo os principais a batalha contra o terrorismo, o fim da ocupação dos territórios sírios pelos EUA e a Turquia, o reforço do processo de produção e a melhoria da situação económica.
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