Francisco Louçã aproveitou a sua intervenção na Convenção do Bloco de Esquerda para insistir na perspetiva de que Mariana Mortágua há de ocupar, um dia, o cargo de ministro das Finanças.
Francisco Louçã diz ter “a certeza” de que, quando Mariana Mortágua “for ministra das Finanças”, o Estado português “não será um porquinho mealheiro” para pagar “aventuras como a do Novo Banco”. O bloquista falava na XII Convenção do Bloco de Esquerda.
Esta não é a primeira vez que o bloquista adianta a perspetiva de que a deputada em causa ocupará o cargo de responsável pela pasta das Finanças.
Por exemplo, em 2017, em entrevista ao Expresso, disse: “Mariana Mortágua há de ser ministra das Finanças”.
“Quero dizer-vos uma certeza que tenho: quando a Mariana [Mortágua] for ministra das Finanças, o Estado não será um porquinho mealheiro para pagar aventuras como do Novo Banco, dívidas de 500 milhões de euros não serão tratadas como traquinices garantidas por um palheiro ou uma mota de água“, atirou Louçã, referindo-se aos grandes devedores do Banco Espírito Santo/Novo Banco.
Este sábado, Francisco Louçã aproveitou também para frisar que “faz falta” um Ministério das Finanças que “defenda o povo” e sublinhou que, em Portugal, “não há nenhuma ameaça maior do que o poder económico que tudo domina, que cria desigualdade, exploração, racismo, que quer fazer da saúde um negócio e do emprego uma sorte”.
Já sobre o Bloco de Esquerda, lembrou os méritos de Catarina Martins e do partido, que “desmantelou o bipartidismo das maiorias absolutas e afastou a direita do poder”. O BE “é a maior força política da esquerda”, salientou.
eco.sapo.pt
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