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terça-feira, 3 de novembro de 2020

No país dos "pila pinhas"...

 


Imagem via Diário as Beiras

Que fique claro claro: sou contra contra qualquer tipo de  gamanço.

O país já deveria estar mais do que farto de aberturas de telejornal e primeiras páginas de jornais  julgamentos que “não andam” e corrupção em doses gigantescas.

Mas, não está. Nem está enojado, por figuras públicas que deveriam ser exemplos de cidadania, estarem constantemente a ser apontadas como "corruptos", sem depois haver consequências.

A lixeira a céu aberto e o cheiro nauseabundo que nos são servidos diariamente pela comunicação social, há muito que anda fazer caminho a outras coisas que andam por aí.

O aproveitamento político deste clima de suspeição generalizada, num pequeno país sem recursos capazes de, só por si, o tirarem da depressão e onde muitos milhares de cidadãos estão sempre prontos a abraçar e dar as boas vindas a um qualquer “salvador da pátria que mande a sério e ponha tudo isto na ordem”, pode ter consequências difíceis de prever em toda a sua amplitude e dimensão.

O passado mostra, com exemplos, que foi exactamente para estender a passadeira a esses “salvadores da pátria” que servem estes longos e exaltados climas de paranóia carregada de chavões como “a corrupção, os desentendimentos dos políticos, a criminalidade e a insegurança, os ciganos, os imigrantes que tiram os empregos aos nacionais”...

Foi neste cenário abjecto, criado e ampliado até à exaustão, que o fascismo teve o caminho aberto.

Deixem os "pilha pinhas" em paz. 

Ao menos estes, por norma, são apanhados julgados e condenados. 

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