Em um dia como este, 17 de novembro de 151 anos atrás, foi inaugurado no Egito o Canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao Mar Vermelho e representa hoje uma obra fundamental para o comércio regional e global.
Essa rota não é apenas uma das principais fontes de divisas do Egito, mas é o lugar por onde passam 7,0% do comércio mundial baseado na navegação.As obras de escavação do canal começaram oficialmente em abril de 1859, promovidas pelo francês Ferdinand de Lesseps, que foi autorizado pelos egípcios da época, para que a obra acabasse sendo inaugurada 10 anos depois.
Qual é a sua importância?
O Canal de Suez é um pilar básico na área estratégica do Golfo Pérsico, tanto para o transporte de petróleo e gás, quanto para a manufatura.
Esta rota é a única ligação dos países ricos em petróleo com o Mar Vermelho e o Mediterrâneo, pelo que a sua existência garante a prosperidade destas nações, visto que o petróleo é um dos seus principais recursos.
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A alternativa ao Suez é fazer um longo desvio ao redor do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, o que aumenta os custos da viagem, pois leva mais quilômetros, mais energia e muito mais tempo.
A passagem do Canal de Suez é considerada um dos pontos mais importantes para o comércio mundial, pois transporta 2.600.000 barris de petróleo por dia (o que representa quase três por cento da demanda diária mundial de petróleo). É por isso que para nações como os Estados Unidos essa etapa é vital para seus interesses geopolíticos na região.
O Egito recentemente pressionou pela criação de um novo Canal de Suez, uma nova rota de 72 quilômetros que permite a navegação bidirecional para navios maiores. Estima-se que a construção do novo canal custe aproximadamente 8.500 milhões de dólares.
Devido à pandemia de coronavírus, entre 1º de janeiro e 31 de outubro, um total de 3.708 caminhões-tanque cruzou o Canal de Suez, representando 76 a menos, uma queda de 2,0 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com analistas do setor.
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