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Empresários do setor da restauração e hotelaria que se concentraram esta sexta-feira à tarde nos Aliados, no Porto, para mais um protesto do movimento "A Pão e Água" envolveram-se em confrontos com a polícia.
A manifestação "A Pão e Água", dos empresários da restauração, bares e comércio, marcada para esta sexta-feira, na Avenida dos Aliados, no Porto, ficou marcada por confrontos entre manifestantes e agentes da PSP.
O protesto, que começou pelas 16 horas, contou com a presença de várias centenas de empresários que contestam as medidas impostas por António Costa no âmbito do novo estado de emergência.
Durante a manifestação foram arremessadas garrafas contra agentes da PSP e um dos manifestantes terá sido identificado pela polícia.
Além do arremesso de garrafas, os manifestantes colocaram caixões [simbolizando a morte do setor] a arder, obrigando a intervenção policial.
De recordar que o país está em estado de emergência desde 9 de novembro e até 23 de novembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado e municípios vizinhos. A medida abrange 114 concelhos, número que passa a 191 a partir de segunda-feira.
Esta situação com a restaurantes e similares aconteceria mais cedo ou mais tarde.
ResponderEliminarTudo isto está a acontecer devido à proliferação de restaurantes em cada esquina, devido à grande procura por parte do aumento do turismo nos últimos anos.
Em Lisboa não há rua, travessa. beco e escadinhas que não exista um restaurante. Na Rua dos Correeiros existiam de sessenta restaurantes, ocupando todas as anteriores lojas de várias actividades comerciais. Não fosse a pandemia, provavelmente haveria outra circunstância para abrandar a actividade, nesse caso haveria encerramentos e como é que se safavam?.
Vejamos o que ao longo dos últimos trinta anos foi acontecendo com estes surtos: sapatarias ao lado umas das outras por todo o lado, agências bancárias com mais que uma na mesma rua, marisqueiras encostadas umas às outras, explanadas a ocupar os passeios nas avenidas. Veio o onze de Setembro e outros atentados terroristas baixaram as viagens e lá se foram todas estas actividades por água abaixo. Voltou a haver um crescimento com o eurofutebol e volta abrir mais umas cerejarias, veio a crise e a troika volta haver outra vez actividades por água abaixo. E andamos nisto, mas agora são aos milhares por água abaixo e têm a certeza que nunca mais vêm ao de cima. Até falam nos impostos que pagam incluindo o iva (?) mas o iva é pago pelos clientes para ser entregue ao estado.