O Ministério das Infraestruturas, questionado pelo Expresso, não comenta. Mas o ministro da tutela, Pedro Nuno Santos, tem defendido que está tudo em aberto em relação aos CTT. E uma das hipótese é, naturalmente, reentrar no capital dos Correios, cujo maior acionista é atualmente Manuel Champalimaud.
João Paulo Correia, vice-presidente da bancada parlamentar do PS, defende que adquirir capital dos CTT em bolsa não terá grande impacto orçamental.
Este cenário, diz o Eco, está a ser negociado com os comunistas no âmbito do Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021), mas poderá ficar fora do OE, sendo concretizado à parte, adianta João Paulo Correia.
O deputado do PS esclarece que “o controlo público dos CTT não significa nacionalizar 100% do capital”, mas sim “adquirir ações” para ser o maior acionista. Para se tornar o maior acionista, o Estado terá de comprar mais de 13,12% o capital.
João Paulo Correia admite que o Governo poderá alienar participações que tenha noutras empresas para ter receita suficiente para fazer esta operação.
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