De acordo com o gabinete estatístico europeu, em 2019, Portugal foi ultrapassado pela Roménia – que contabilizou 3.682 mil milhões de euros de remessas de emigrantes, e é seguido pela Polónia (2.999 mil milhões de euros).
As remessas recebidas por Portugal dizem respeito apenas a rendimentos do trabalho, assinala o Eurostat.
Considerando o saldo das entradas de dinheiro de emigrantes e saídas de verbas de imigrantes, a Roménia registou, em 2019, o maior excedente de remessas financeiras (3,4 mil milhões de euros), seguindo-se Portugal (3,2 mil milhões de euros) e a Polónia (2,5 mil milhões de euros).
A França, por seu lado, registou o maior défice (-11 mil milhões de euros), seguida pela Alemanha (-5,4 mil milhões de euros) e a Itália (-4,7 mil milhões de euros).
Dos 3,645 mil milhões de euros entrados em Portugal, 1,700 mil milhões de euros foram remetidos por portugueses residentes na UE e 1,945 mil milhões enviados de países terceiros.
Os imigrantes residentes em Portugal enviaram para os seus países 478 milhões de euros em 2019, um recuo face aos 553 milhões de euros do ano anterior.
As remessas enviadas para Portugal aumentaram face aos 3,604 mil milhões de euros de 2018 e aos 3,555 mil milhões de euros de 2017, anos em que país liderava a tabela das remessas de dinheiro de trabalhadores residentes fora do país.
IG // EA
Lusa/Fim
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