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Central sindical vê com bons olhos a proposta do Governo, que também “contribui para o aumento do consumo e do poder aquisitivo dos trabalhadores e das suas famílias, retirando milhares da situação de pobreza”.
A CGTP vê com bons olhos a intenção do Governo de pagar os salários a 100% a todos os trabalhadores que estão em "lay-off", pelo menos nos primeiros seis meses de 2021.
O jornal "Público" avançou esta terça-feira a notícia de que o Governo já conta com uma despesa extraordinária de 370 milhões de euros para esse efeito.
À Renascença, a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, diz que a medida vai ao encontro do que a central sempre pediu desde o início da pandemia de Covid-19, “só peca por tardia”.
Frisando que, oficialmente, o executivo ainda não contactou a central sindical para dar conta dessa decisão, a sindicalista considera que, a concretizar-se, é uma medida "justa".
Além disso, também “contribui para o aumento do consumo e do poder aquisitivo dos trabalhadores e das suas famílias, retirando milhares da situação de pobreza” em que caíram desde o início do surto pandémico. E lembra que “há trabalhadores que estão desde março com cortes salariais”.
O jornal refere que o Governo está a contar com um custo adicional de 60 milhões de euros e o apoio aplicar-se-à seja qual for o regime em que a empresa se encontre: apoio à retoma progressiva, "lay-off" simplificado ou "lay-off" tradicional.
O pagamento dos salários a 100% será independente da quebra de faturação da empresa, mas terá como limite os três salários mínimos, tal como agora.
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