Para convencer a esquerda a viabilizar o Orçamento do Estado para 2021, o Governo já aceitou propostas avaliadas em mais de mil milhões de euros. Segundo o "Jornal de Negócios", as contas são do Ministério das Finanças e foram reveladas ao longo dos últimos dias. A maioria das negociações têm sido feitas com o PCP e há três que se destacam.
O ministro das Finanças, João Leão, aceitou a introdução de uma nova prestação social para os trabalhadores que perderam os rendimentos durante a pandemia - uma iniciativa que vai custar 633 milhões de euros.
Também fruto das negociações com o PCP resultou um modelo de layoff que garante o pagamento na totalidade dos salários aos trabalhadores que estão nestas condições, num total de 370 milhões de euros.
A estas duas medidas, somam-se 270 milhões de euros com a atualização extraordinária das pensões mais baixas em 10 euros, já a partir de janeiro. Só com estas três negociações, contam-se 1.273 milhões de euros.
Quanto ao PS, o partido avançou também com algumas medidas que agradam à esquerda e colocou em cima da mesa a subida do valor mínimo de existência no IRS em 100 euros. Esta medida poderá permitir que mais de 20 mil trabalhadores com baixos salários, até 707 euros, fiquem isentos do imposto. Ao "Público", PCP e Bloco de Esquerda admitiram deixar passar a iniciativa.
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