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sábado, 7 de novembro de 2020

Conheça a árvore da morte, a mais perigosa do mundo

 www.comosomosbiologia.com 


A árvore Manchineel (Hippomane mancinella), cujo gênero Hippomane vem das palavras gregas hippo, que significa "cavalo", e mane, que deriva de "mania" ou "loucura", é uma espécie de árvore nativa da América Central e das ilhas do Caribe e cresce da costa da Flórida até a Colômbia.

Em alguns lugares, sua presença é alertada por cruzes vermelhas e placas. 

A árvore pode ser encontrada em praias costeiras e em pântanos salobros onde cresce entre manguezais. 

Ela proporciona excelentes quebra-ventos naturais e suas raízes estabilizam a areia, ajudando assim a prevenir a erosão da praia.  

A árvore Manchineel parece inofensiva, mas é a árvore mais perigosa do mundo. Seus frutos são chamados de "pequena maçã da morte". Também conhecida como a maçã da praia, a Manchineel é uma árvore que tem uma semelhança superficial de seus frutos e folhas com os de uma macieira.

casca já foi usada para tratar doenças venéreas e retenção de líquidos na Jamaica, e as frutas secas foram usadas como diuréticos. 

Todas as partes da árvore contêm fortes toxinas, algumas não identificadas. 

A árvore tem uma seiva leitosa que contém forbol e outros irritantes da pele. Só de encostar na árvore, sua pele pode ficar horrivelmente queimada. 

Ficar debaixo da árvore durante a chuva causará bolhas na pele. A seiva é altamente ácida e é conhecida por danificar a pintura dos carros. Queimar a árvore causa lesões oculares se a fumaça atingir os olhos. 

A fruta se ingerida pode ser fatal e a ingestão produz gastroenterite grave com sangramento, choque, levar a uma superinfecção bacteriana e comprometimento das vias aéreas.

A árvore contém entre suas toxinas, 12-deoxi-5-hidroxibbol-6-gama-7-alfa-óxido, hippomaninas, mancinelina e sapogenina, cloracetofenona-2,4-dimetiléter está presente nas folhas, enquanto os frutos possuem fisostigmina.

Os índios caribenhos usavam a seiva desta árvore para envenenar suas flechas e até amarravam os cativos ao tronco da árvore para garantir uma morte lenta e dolorosa.

Esta árvore está registrada no livro dos recordes, o Guiness Book, como a árvore mais perigosa do mundo.

Apesar da fama e da sua periculosidade, a árvore é usada para fazer móveis desde a época colonial. Acredita-se que sua seiva venenosa se neutraliza quando seca ao sol. Mas manipular a madeira recém-cortada requer muito cuidado. Também há documentos que mostram que a borracha da casca já foi usada para tratar doenças venéreas e retenção de líquidos na Jamaica, e as frutas secas foram usadas como diuréticos.


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