No começo dos anos 70, o bairro de Varosha costumava ser uma concorrida área turística da cidade de Famagusta, no Chipre. No entanto, seus habitantes fugiram durante a invasão turca em 1974, quando a cidade ficou sob controle turco, e a área permaneceu abandonada desde então. Em 2021, o bairro continua desabitado; edifícios estão deteriorados e, em alguns casos, seu conteúdo foi saqueado ao longo dos anos; algumas ruas estão cobertas de vegetação; e o bairro é geralmente descrito como uma cidade fantasma. |
No início da década de 1970, Famagusta era o destino turístico número um no Chipre. Para atender o crescente número de turistas, muitos novos prédios e hotéis foram construídos. Durante seu apogeu, Varosha não foi apenas o destino turístico número um, mas entre 1970 e 1974, foi um dos destinos turísticos mais populares do mundo. E um destino favorito de celebridades como Elizabeth Taylor, Richard Burton, Raquel Welch e Brigitte Bardot.
Um pouco antes da invasão de 1974, o Chipre foi dividido em dois, em decorrência de um golpe de estado apoiado pelo governo grego. Como resultado, houve a separação entre o norte cipriota turco e o sul cipriota grego. Porém, na área fantasma dos arredores de Varosha, não havia posse de comunidades de nenhum dos lados. O local deixou de atrair visitantes e os passeios turísticos foram proibidos, mas desde o ano passado que a entrada é parcialmente aberta ao público.
Em agosto de 1974, o exército turco avançou até a Linha Verde, que é a atual fronteira entre as duas comunidades. Poucas horas antes dos exércitos cipriota grego e turco se reunirem em combate nas ruas de Famagusta, toda a população fugiu, temendo um massacre. A evacuação foi auxiliada e orquestrada pela base militar britânica próxima.
veja como traduzir para português o vídeo abaixo
No vídeo acima, o canal do Youtube "Yes Theory" visitou Varosha e mostra como o local é provavelmente uma das zonas de conflito mais sensíveis do mundo no momento. Antes cheio de dezenas de milhares de turistas todos os anos, está abandonado há cerca de 47 anos. O conflito no Chipre está longe de ser resolvido e, infelizmente, está crescendo em complexidade com a passagem dos anos.
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