Guilherme Antunes in facebook
Uma prostituta neo-fascista da TVI travestida de CNN, chamada Cristina Reyna, chegou da Venezuela, onde foi em “trabalho”. Diz a badalhoca que vê as lojas da capital cheia de artigos, onde nada falta, mas que só é acessível aos 7% dos ricos. Afirma que a sociedade está “dolarizada” e nunca houve tantos tão ricos como agora. Esquecendo-se ou desconhecendo a ignomínia colonial pré-Revolução chavista.
A porca depois avança que entrevistou o fascista Guaidó, tendo constatado que o bandoleiro assassino tem imenso apoio popular (embora nós saibamos que já nem a KKK quer saber dele) e que continua a ter uma aura de esperança em que o inferno bolivariano possa acabar para que a “democracia” volte aos lares venezuelanos.
Claro que isto é apenas um pormenor da ofensiva contra-revolucionária. É certo que a Revolução é um processo contraditório, não marxista, mesmo que os seus dirigentes recorram a Marx no falatório, e que por isso mesmo está eivado de erros, injustiças, corrupção, etc. Nenhuma Revolução que se fique a meio do processo transformativo da vida terá, alguma vez, hipótese de respirar vitoriosa. No final, naturalmente, a burguesia que no essencial não foi desapossada da mais valia ilegal das suas fortunas, determinará sempre para que lado acabará por pender a balança.
Uma Revolução para vencer em nome do proletariado e dos pobres só terá êxito na perspectiva objectiva de seguir os ensinamentos científicos marxistas. Só retirando todos os meios de produção ao capital, só nacionalizando-os, ao mesmo tempo que se dizime as classes opressoras, se poderá ter a pretensão de construir algo novo, radicalmente diferente, que proponha as vias nos antípodas do capitalismo esclavagista, pela libertação do trabalho e da dignidade humana.
A CNN faz o seu papel contra-revolucionário através da mentira compulsiva, as “Cristinas” abrem as pernas para a enxovia capitalista que lhes coloca umas notas no cinto de ligas dos seus trabalhos imundos.
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