Em um estudo publicado na revista científica PLoS ONE, Gerald Kastberger e colegas se focaram no comportamento de "cintilação" das abelhas gigantes, o traço intrigante, dócil e baseado em ninhos que lembra as ondas vistas em estádios de futebol. Já era bem conhecido que a cintilação era evocada por estímulos visuais de predadores, particularmente vespas-gigantes. Essa resposta altamente coordenada alinha centenas de membros da colônia e exibe uma notável capacidade de comunicação rápida dentro de uma sociedade, única no reino animal. |
Quando uma colônia de abelhas-do-Himalaia (Apis laboriosa) cintila, ela tem dois destinatários potenciais: primeiro, suas companheiras de ninho, que se coordenam para participar da lucilação e que possivelmente ficam excitados ou alarmados.
Os autores do artigo postulam que os membros do grupo, que estão reunidos nas densas redes de uma "cortina de abelha" dos dois lados do favo, continuamente produzem e recebem informações sobre o estado da colônia, refletindo seu dia-a-dia de forrageamento´
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No vídeo abaixo, Jimmy Doherty, um jovem agricultor britânico fanático por mel, enfrenta um desafio. Ele pode superar os perigos de colher o altamente valorizado mel do Himalaia em ninhos em penhascos com mais de90 metros de altura?
O mel selvagem (e alucinógeno) do Nepal é uma das variedades mais procuradas do mundo. Devido ao seu tamanho, as abelhas gigantes do Himalaia são capazes de forragear em altitudes extremamente altas, coletando néctar das flores que desabrocham nas montanhas.
Uma vez por ano durante todo um mês, as maiores abelhas do mundo coletam néctar de rododendros brancos, capuz-de-frade (Aconitum) e erva-dos-sonhos (Entada pursaetha) que transformam no conhecido como mel-de-maluco.
A tradição secular da coleta desse mel tem muito a ver com as propriedades "loucas" do mel vermelho e mágico, sinônimo de sua natureza alucinógena. Acontece que a abelha do Himalaia é a única espécie de abelha que coleta esse néctar intoxicante.
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