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Os 37 migrantes que foram resgatados pela Marinha esta manhã, ao Largo de Vila Real de Santo António, vão ser instalados no Ponto de Apoio Naval – Cais da Marinha, em Portimão, e receber «assistência humanitária, em particular as necessidades básicas de alimentação e assistência médica», anunciou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Os homens, «alegadamente oriundos do Norte de África» e que foram encontrados a bordo de um barco de madeira, com 7 metros, chegaram a Portimão cerca das 15h30 e também vão ser testados à Covid-19.
«O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública estão a desenvolver conjuntamente todos os procedimentos previstos nestas situações, em articulação com a Autoridade Nacional de Proteção Civil», segundo o SEF.
Mais tarde, serão promovidas por esta força policial «todas as diligências necessárias para avaliação da situação e promoção das medidas adequadas ao caso».
A situação destes homens é diferente da dos migrantes que deram à costa em diversos desembarques, nos últimos anos, uma vez que pediram auxílio no mar e não entraram clandestinamente no nosso país.
Isto implica que serão tratados de outra forma, não sendo, por exemplo, presentes a tribunal, visto que não cometeram nenhuma ilegalidade.
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