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quarta-feira, 14 de julho de 2021

Margens das gasolineiras aumentaram durante a pandemia


 expresso.pt 


Os preços da gasolina estão, na bomba, em valores historicamente elevados e a culpa não é dos impostos, mas de um maior encaixe da parte das gasolineiras, segundo análise da ENSE - Entidade Nacional para o Setor Energético divulgada esta quarta-feira.

"Os preços médios de venda ao público estão em máximos de dois anos, em todos os combustíveis, sendo que esta subida é mais justificada pelo aumento dos preços antes de impostos e das margens brutas do que pelo aumento da fiscalidade", resume a entidade pública em comunicado.

Dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), no entanto, indicam que há combustíveis, como a gasolina, cujos preços de venda ao público seguem em máximos de nove anos.

No estudo "Análise da evolução dos preços de combustíveis em Portugal", que analisou os preços entre janeiro de 2019 e 30 de junho de 2021, conclui-se ainda que a margem média anual foi superior à média registada em 2019, período anterior à pandemia. Isto é, o encaixe para quem revende foi maior.

Durante os meses mais críticos da pandemia, a queda dos preços de venda ao público da gasolina recuou a um ritmo mais lento em relação ao preço de saída da refinaria. Isto quer dizer que as gasolineiras, apesar de venderem mais barato o combustível, ainda assim vendiam a um preço significativamente acima do pagavam para depois revender.

Assim, a margem bruta dos comerciantes, ou a diferença entre o Preço Médio de Venda ao Público (PMVP) e o preço de referência, calculado pela ENSE e que determina o preço à saída da refinaria, atingiu máximos em 2020. Os picos foram alcançados na gasolina a 23 de março do ano passado, com 36,8 cêntimos por litro; e no gasóleo,16 de março, com 29,3 cêntimos por litro.

No último dia do período em análise neste estudo, o dia 30 de junho de 2021, a margem apurada sobre a gasolina era 0,069 euros superior à margem média praticada em 2019, uma subida de 36,62%. No caso do gasóleo, a margem no mesmo dia figurava 0,01 euros, ou 5,08%, acima da média do ano de 2019.

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