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quinta-feira, 8 de julho de 2021

História de Roma e fotogaleria parte 1





Qual foi a origem de Roma? Como se tornou um Império? Qual foi o papel da Igreja Católica em sua história? A história de Roma é uma das mais longas e interessantes do mundo.

A origem de Roma ainda é desconhecida. As diversas teorias se baseiam na informação dos autores antigos e nos diferentes tipos de descobertas arqueológicas encontradas em Roma.

Por esses motivos, esta etapa inicial da história aparece mais como uma lenda do que como uma história real e se chegou a colocar em dúvida a existência do período monárquico.

Os historiadores dos séculos XIX e de boa parte do XX desestimaram a tradição e a história dos primeiros reis de Roma (Rômulo, Numa Pompilio, Tulio Hostilio) assim como a data de fundação (753 a.C.) e ambas foram catalogadas como meramente legendárias.

Foi apenas em meados do século XX quando, graças à arqueologia e a outras ciências, se conseguiu revalorizar a tradição ao separar dela muitos elementos legendários e interpretações suspeitas.

Possivelmente, os primeiros habitantes de Roma procediam de diversas partes e não tinham nem o desenvolvimento econômico nem cultural dos seus vizinhos do norte, nem do sul, os sabinos e os latinos.

No Palatino, os arqueólogos encontraram os restos de um primitivo povoado do século VIII a.C, com duas tumbas aos seus pés. Parece que, partindo de um núcleo, a população foi se espalhando pelas ladeiras das colinas próximas e, no século seguinte, pelo vale que havia entre eles.








A lenda de Rômulo e Remo

Conta a lenda que Ascânio, filho do herói troiano Enéas (filho de Vênus e Anquises), teria fundado a cidade de Alba Longa sobre a margem direita do rio Tibre. Sobre esta cidade latina reinaram muitos dos seus descendentes até chegar Numitor e seu irmão Amúlio. Esse destronou Numitor e, para que não pudesse ter descendência que lhe tirasse do trono, condenou sua filha, Reia Silvia, a ser sacerdotisa da deusa Vesta para que permanecesse virgem.

Apesar disso, Marte, o deus da guerra, engendrou em Reia os gêmeos Rômulo e Remo. Quando eles nasceram, para salvá-los, foram colocados em uma cesta deixada  no rio Tibre. A cesta encalhou na zona das sete colinas, situada perto da desembocadura do Tibre no mar.

Uma loba, chamada Luperca, se aproximou do rio para beber água e lhes abrigou e amamentou em seu refúgio do Monte Palatino até que, finalmente, os bebês foram encontrados e resgatados por um pastor cuja mulher os criou. Já adultos, os gêmeos recolocaram Numitor no trono de Alba Longa e fundaram, como colônia dessa, uma cidade na margem direita do Tibre, no lugar onde tinham sido amamentados pela loba, para serem os seus Reis.

Dizem que a loba que amamentou Rômulo e Remo foi sua mãe adotiva humana, já que o termo loba, em latim lupa, também era utilizado, em sentido pejorativo, para as prostitutas da época.

A lenda também nos conta como Rômulo matou Remo. Perto da desembocadura do rio Tibre, havia sete colinas: os montes Aventino, Celio, Capitólio, Esquilino, Palatino, Quirinal e Viminal. Rômulo e Remo discutiram sobre o lugar onde fundar a cidade e decidiram consultar o voo das aves, da maneira etrusca. Rômulo viu doze urubus voando sobre o Palatino, enquanto Remo viu apenas seis em outra colina. Então Rômulo, para delimitar a nova cidade, traçou um enquadramento com um arado no alto do monte Palatino e jurou que mataria quem ousasse cruzá-lo. Remo desobedeceu e cruzou a linha com desprezo, por isso seu irmão o matou e ficou como o único e primeiro Rei de Roma. Esse fato teria acontecido no ano 754 a.C., segundo a versão da história oficial da Roma antiga.

Origem grega

Segundo outras fontes antigas, a fundação da cidade se relaciona com o mundo grego, já que os fundadores tinham ascendência troiana. Esta lenda apresenta Eneias, príncipe troiano, como antepassado direto de Rômulo e Remo e que, ao se casar com a filha do rei latino, se tornou rei.

Esta interpretação é encontrada não só em historiadores gregos, como também foi defendida no mundo itálico contra outras tradições que atribuíam uma origem arcadia, relacionadas com o mito de Evandro, o aqueu, relacionada com o de Odisseu e Ulisses. Assim, a historiografia grega atribuiu uma origem divina e grega à fundação de Roma, versão assumida posteriormente por essa. 

No entanto, não se pode considerar admissível a tradição de uma origem troiana de Roma se se compara a data da destruição de Troia (1200 a.C.) com os restos arqueológicos dos povoados de Lácio e Septimeontium, semelhante a outros muitos povoados do Bronze Final da Itália e que não são um povoado importante, muito menos uma cidade.



Descubra todos os detalhes sobre o primeiro modelo político da cidade estado de Roma, vigente de 754 a.C. até 509 a.C.: a monarquia.











A data da fundação de Roma no ano 753 a.C. é a mais aceita, qualquer que fosse nessa época sua denominação e estivesse organizada em forma de cidade ou fosse um conjunto de aldeias. 

Que a primeira forma de organização política foi de tipo monárquico é algo que confirmam as ruínas arqueológicas e a tradição. Nas escavações feitas em Régia (casa onde vivia o rei) do Fórum Romano, apareceu um copo de bucchero de meados do século VII a.C., com a inscrição Rex (rei). Além disso aparece a palavra regei inscrita no Lápis Níger, pedra memorial do Fórum, que contém uma lei sagrada.

Também se pode deduzir a antiguidade da monarquia de outras instituições do Lácio, como a do rex nemorensis (rei do bosque), sacerdote que se encarregava dos bosques consagrados a Diana desde o século VI a.C. até a época do império.

A particularidade romana de manter qualquer instituição nos leva a encontrar na república o sacerdote-rei, rex-sacrorum, como uma sobrevivência da realeza, embora apenas com funções religiosas.

A tradição aponta que o primeiro rei foi Rômulo, filho de Marte e rei em certo modo mítico, e responsável por formar a primeira organização política da cidade.

Seu nome, Rômulo, significa Romano. 

O crescimento de Roma

Dizem as fontes que Rômulo, depois de fundar a cidade, tentou incrementar o número de seus súditos por meio de dois métodos: abrindo um refúgio sobre a colina do Capitólio, onde foram implantados comerciantes estrangeiros e pessoas marginalizadas de outras comunidades, e raptando mulheres sabinas. O rei do povo sabino de Curi, Tito Tacio, atacou Roma e tomou o Capitólio. Posteriormente, as duas aldeias se uniram e se constituíram como uma única cidade com dois reis até a morte de Tito Tacio.

A lista canônica dos sete reis de Roma, ou oito, se incluirmos Tito Tacio, é a seguinte: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e Tarquínio, o Soberbo. Nenhum historiador duvida da existência dos três últimos, já que a documentação arqueológica confirma os textos dos historiadores antigos e também pelas características desses três monarcas, similares às dos tiranos gregos. Tampouco existem documentos que façam pensar que os primeiros reis sejam falsos. 

Há historiadores que defendem que já existia a lista dos reis quando os primeiros historiadores romanos, no século III a.C., escreveram sobre a origem de Roma, o que confirmaria a existência dos mesmos.



A República foi implementada em Roma no ano 509 a.C. e se manteve até a Época Imperial no ano 27 a.C. º~

Nos últimos anos da República, estiveram a cargo ditadores como Júlio César.

Segundo a tradição, no ano 509 a.C., aconteceram uma série de fatos determinantes na história de Roma: foi expulso o último monarca, Roma foi tomada pelo exército de Porsenna, se assinou o tratado entre Roma e Cartago, se iniciaram os Fastos Consulares e se consagrou o templo de Júpiter Capitolino. Parecem muitos acontecimentos para tão pouco tempo. O único pertencente com certeza ao ano 509 a.C. é a dedicatória do templo de Júpiter, enquanto os outros podem ter acontecido mais tarde, embora com pouca diferença de tempo.

Outro sistema utilizado se baseia no ritual do clavus annalis. Essa prática começou no ano seguinte ao da dedicatória do templo de Júpiter Capitolino e consistia em cravar um prego no muro da cela de Minerva a cada aniversário desta dedicatória. O primeiro prego foi colocado em 508 a.C., um ano depois da sua consagração. O templo de Júpiter Capitolino era formado, além da cela de Júpiter, de outras duas anexas: a de Minerva e a de Juno.Os Fastos consulares, também conhecidos como Fasti Consulares, são listas com os nomes dos cônsules que serviam como referência para datar acontecimentos importantes e que se tornaram fundamentais para o estudo da República a partir de 503 a.C., data em que se considera que já são dignos de credibilidade.

A década que seguiu ao 509 (data da conspiração contra o último rei de Roma, Tarquínio, o Soberbo, quando estava fora de Roma sitiando a cidade de Ardea) é um período obscuro do qual se conhecem apenas fatos isolados. 

Transição da Monarquia à República 

A transição política da Monarquia à República foi seguida de graves tensões sociais internas que foram aproveitadas pelos povos vizinhos para reduzir o controle territorial de Roma e conseguir sua desaparição. Por isso, durante os primeiros 70 anos da República, Roma teve que ratificar sua identidade em diversas ocasiões.

Os primeiros anos da República são de incerteza como consequência da confusão política existente. Havia partidários da Monarquia, da República, de Porsenna e da Liga Latina, entre outros. Os que conjuraram em 509 a.C. não tinham prevista nenhuma fórmula institucional para substituir a monarquia.

Todos os historiadores estão de acordo em que o Consulado – magistratura dupla e colegiada durante toda a República – não surgiu imediatamente depois da expulsão de Tarquínio. 

A tese mais generalizada defende que na transição da Monarquia para o consulado se passou por uma fase intermediária na qual se designava um praetor maximus por um ano e que, mais tarde, ampliaria suas funções. Embora já se aproximasse ao sistema binários dos cônsules, esses continuavam se designando como pretores pelo menos até 449 a.C., com a lei Valeria Horaria.

Parece que as supremas magistraturas não foram monopolizadas pelos patres – pessoas que controlavam o Senado, o exército e os sacerdócios desde o início da história de Roma - já que se conhecem casos de plebeus que ocuparam o consulado até 485 a.C. O clima de tensões e choques do começo da República levaria as facções mais fortes a formalizar compromissos e alianças entre elas.

A partir de 485 houve intransigência do patriciado, passando a controlar todas as magistraturas civis e religiosas e excluindo os plebeus de qualquer tipo de responsabilidade no governo. 

O direito romano

Além das lutas entre patrícios e plebeus, a República se caracterizou pela expansão do poder de Roma para toda Itália peninsular, pela promulgação da Lei das XII Tábuas em 450 a.C. e pelas guerras civis pela igualdade. A Lei das XII Tábuas, chamada assim porque estava escrita em doze tábuas, é o código mais antigo de direito romano. Foi estabelecido para aplacar as demandas dos plebeus.

Até que este código foi redigido, o direito romano havia tido um caráter sagrado, por ter unido a monarquia e o colégio dos pontífices. Com sua escritura, o direito romano se dessacraliza e assim se constitui a base do direito do mundo ocidental. Para o historiador Tito Livio, as XII Tábuas eram a fonte de todo o direito romano, tanto público quanto privado.

Entre os anos 133 e 27 a.C., Roma viveu uma época muito conturbada devido à complexa situação econômica, social e política que levou a momentos de tensão, como os vividos com os Gracos ou as guerras sociais entre nobres e plebe.

A ditadura: a transdiçã da República ao Império Romano

O grande passo para um sistema político em que o poder se acumulasse nas mãos de uma única pessoa foi dado por Sila (diretos nos anos 82-79). A sistematização de Sila foi muito importante e uma das consequências que teve, e que influenciou em grande medida na política e no próprio final da República, radicou no fato de que concentrou todo o poder político nas mãos do Seno, algo que não aconteceu com o poder executivo.

Isso fez com que o Senado tivesse que confiar o executivo a um homem forte, a um general que também fosse político. Os populares também queriam ocupar o poder provocando um fortalecimento do poder pessoal na hora de governar. O fortalecimento do personalismo conduziu aos triunviratos e às ditaduras de César ou Augusto, e representou fim da República e o princípio de uma nova etapa, o Império.


Durante a fase imperial, Roma se caracterizou por ter um governo autocrático nas mãos dos famosos imperadores. Neste período, o domínio dos romanos se estendeu até limites impensáveis.



 





Marco Aurélio


O Império é o sistema no qual o poder político real estava nas mãos de uma única pessoa, o imperador. Teve início com o imperador Augusto, quando o Senado ficou limitado a ser um órgão de apoio desse poder político.

Se denomina Alto Império o período que vai de Augusto a Diocleciano e Baixo Império ao período que vai de Diocleciano à queda do Império Romano no Ocidente. 

O Alto Império (27 a.C. - 305 d.C.)

Mapa Imperio Romano
Império Romano no seu apogeu

Entre os anos 14 e 68, os herdeiros de Augusto vão se substituindo no poder: Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Essa sucessão dinástica foi interrompida pela guerra civil que no ano 68 aconteceu entre os três imperadores que governavam naquele ano. Esse primeiro período de crise que vive o Império será superado pelos Flavianos.

Os Flavianos foram sucedidos pela dinastia nerva-antonina (96-193), nome genérico dado aos imperadores Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cómodo, com uma política similar a dos Flavianos.

Com Septímio Severo se inaugurou a dinastia dos Severos (197-235), na qual estava ele próprio, Caracala, Geta, Macrino, Heliogábalo e Alexandre Severo.

O poder absoluto de Roma, capital do Império, foi se debilitando com o tempo. Entre os anos 235 e 300, a única propriedade de Roma foi a defesa das fronteiras do Império dos contínuos ataques dos povos bárbaros e dos que vinham do império Sassânida da Pérsia. A pressão desses povos fez com que o exército assumisse o poder em Roma a partir de 235, momento que se conhece como Anarquia Militar e que durou cerca de cinquenta anos. Esses imperadores soldados tinham como única finalidade a luta contra os inimigos do Império.

A consequência dessas guerras foi o encarecimento da manutenção do exército e o alto grau de endividamento para mantê-lo, o que levou ao empobrecimento da população e à perda de sua identidade e valores. Um aspecto da perda de identidade foi a crise religiosa, pela invasão de novas religiões orientais.

A perseguição dos cristãos por Diocleciano, também chamada de Grande Perseguição, não foi mais que uma tentativa de eliminar os perigos que o império enfrentava.

Em 284 uma revolta militar salvou o Império e o Diocleciano se proclamou imperador. Durante o seu governo se instaurou a Tetrarquia, sistema que dividia o império entre os dois augustos e dois césares.

Diocleciano abdicou no ano 305, demonstrando a ineficiência do sistema tetrarquino sem ninguém de peso que o dirija.

O Baixo Império (305-476)


Nesta etapa acontece uma mudança da capital do Império para a antiga cidade de Bizâncio, reconstruída e ampliada por decisão do imperador. Em 8 de novembro de 324, dia da sua inauguração, Bizâncio passou a se chamar Constantinopla ou cidade de Constantino.Desde a abdicação de Diocleciano, em 305, houve uma série de lutas que se prolongou até 312, quando Constantino se tornou o único imperador do Ocidente e último imperador do Império unificado. Instituiu o cristianismo como a religião oficial do Império.

Mais tarde, Teodósio dividiu o Império entre seus dois filhos, Arcádio e Honório, surgindo o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente.

Em 476 acontece a queda do Império Romano no Ocidente. O Império Romano do Oriente, posteriormente chamado de Império Bizantino, sobreviveu até 1453, data da queda de Constantinopla, atual Istambul.

Você pode conhecer os detalhes do Império Romano com o free tour pela Roma Imperial.



O PAPADO

Depois da queda do Império Romano e da transferência da capital imperial a Constantinopla, o Papa foi ganhando poder e passou a ser a única autoridade em Roma




Desde que a capital do Império do Oriente foi trasladada a Constantinopla e o que restava do Império do Ocidente foi levado a Ravena, Roma perdeu seu poder, restando como única autoridade a do Papa, que consolidou o seu poder com a ajuda dos lombardos e de Carlos Magno.

Até 751, quando foi invadida pelos Lombardos, Roma formava parte do Império Bizantino. Em 756, Pepino o Breve outorgou a Roma o poder sobre regiões próximas a Roma, surgindo os Estados Pontifícios.

O desenvolvimento do antigo cristianismo fez com que o Bispo de Roma ganhasse grande relevância tanto religiosa como política e que chegasse a estabelecer Roma como centro do cristianismo. Até ser anexada ao Reino da Itália em 1870, Roma foi a capital do Estados Pontifícios.

Até o século XIX, o poder papal sempre manteve uma constante luta com o Império Sacro Germânico e outros poderes na Europa. Apesar disso, Roma se enriqueceu e chegou a ter um grande peso internacional.

Houve uma série de fatos que levaram a isso: a cidade foi o maior centro de peregrinação durante a Idade Média, a instituição do Jubileu em 1300, os concílios, mecenato papal tornando-se o foco do renascimento substituindo Florência e sua influência cultural.

O poder papal continuou até o século XIX.

O fim do poder papal

A Revolução Francesa acabou com o poder papal. Com a revolução de 1848, Roma se incorporou à Nova Itália e, depois da batalha de Porta Pia em 1870 (batalha realizada por Pio IX para manter sua soberania sobre os Estados Pontifícios), Roma se tornou a nova capital da Itália. 

ROMA CAPITAL DE ITÁLIA 





O Papa não chegou a aceitar a unificação da Itália e se refugiou no Vaticano, dando lugar à chamada “questão romana”, disputa política que aconteceu desde 1861 até 1929 entre o governo italiano e o papado. Em 11 de fevereiro de 1929, o Papa Pio XI e Mussolini assinaram os Pactos Lateranenses que reconheciam o Estado do Vaticano.

Mussolini, aliado da Alemanha nazista, havia tomado Roma em 1922 e a havia declarado como Império. Para recuperar a antiga grandeza de Roma, restaurou seus principais monumentos e os transformou em centros da administração pública, fazendo com que a população da cidade passasse dos 212.000 habitantes que tinha durante a unificação a mais de um milhão. (Na época do Império chegou a ter mais de 2.000.000 de habitantes).

Durante a Segunda Guerra Mundial, Roma sofreu escassos bombardeios e quase não foi afetada. Nenhum dos lados do conflito quis atentar contra a vida do Papa Pio XII. Em 4 de junho de 1944, Roma foi tomada pelos Aliados.

Em 1946, mediante um referendo, se aboliu a monarquia e a República foi instaurada.

Os anos 1950 e 1960 são os anos da Dolce Vida para Roma. Nos anos 1980 chegou a alcançar os 2.800.00 habitantes.

Em 25 de março de 1957, Roma foi sede da assinatura do “Tratado de “Roma”, documento assinado por seis países e que estabeleceu o Tratado Constitutivo da Comunidade Econômica Europeia (CEE) e o Tratado Constitutivo da Comunidade Europeia da Energia Atômica (EURATOM), o que deu lugar ao nascimento da União Europeia.

Roma no século XXI 

Atualmente, Roma conta com um impressionante centro histórico que reflete seu passado. Caminhando pela cidade é possível encontrar ruínas da Roma Antiga, da Idade Média, palácios renascentistas, praças, fontes e igrejas barrocas e muitos exemplos de estilos artísticos do século XIX e XX.

Como capital da Itália, Roma tem a maior parte dos edifícios políticos do país. A população cresceu de forma exponencial e atualmente conta com cerca de 2,8 milhões de habitantes.




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