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Já se sabe que a pandemia ‘empurrou’ muita gente das grandes cidades do litoral para as do interior. Até pode nem ter sido uma mudança radical de vida, com troca permanente de habitação, mas a verdade é que o mercado imobiliário das zonas mais distantes do litoral ‘mexeu’ no último ano, por força da procura induzida pela fuga dos grandes centros urbanos.
E se dúvidas ainda houvesse, basta ver que os preços da habitação aumentaram na maioria das capitais de distrito, ao longo do último ano, com Vila Real (30,4%), Aveiro (18,5%) e Viseu (16,9%) a liderarem a lista, de acordo com a base de dados do portal idealista agora divulgados.
Seguem-se Setúbal (15,3%), Coimbra (12,5%), Guarda (11,6%), Braga (10,3%), Funchal (8%), Castelo Branco (7,9%), Santarém (6,2%), Leiria (5,8%) e Porto (5,6%). Já em Faro a subida foi de 5,2% e em Lisboa de 3,5%.
No conjunto do país os preços da habitação subiram 7,4% no último ano, segundo o índice de preços do idealista. No final do mês de junho de 2021, comprar casa tinha um custo médio de 2.224 euros por metro quadrado. Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 2%.
Os valores, que reportam ao período de junho de 2020 a junho de 2021, revelam, por outro lado, que houve algumas quebras, mas apenas em duas capitais de distrito, sendo a maior descida em Ponta Delgada (-12,9%) seguida por Portalegre (-4,5%).
Não obstante, Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: em média, paga-se 4.829 euros por cada metros quadrado (m2). No Porto (3.036 euros/m2) e Faro (2.010 euros/m2.
Já as cidades mais económicas, em termos de custos da habitação, são Portalegre (615 euros/m2), Guarda (711 euros/m2) e Bragança (758 euros/m2).
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