Máscara no acesso, distanciamento entre toalhas, desporto só com baixa ocupação (e multas). Conheça as novas regras para ir à praia
A partir desta quarta-feira, para aceder à praia é obrigatório usar máscara sempre que não for possível cumprir o distanciamento físico. No areal, incluindo entre toalhas, e no mar ou no rio, a distância de segurança também é para cumprir. Deve ainda ser evitada a prática de atividades desportivas (por duas ou mais pessoas) sempre que a praia estiver cheia.
Foi publicado o decreto-lei que regula o acesso, a ocupação e a utilização das praias de banhos, no contexto da pandemia, para a época balnear de 2021. Este ano há outras novidades: a lotação das praias aumenta de dois terços para 90% da ocupação. E, como indica o decreto, os banhistas não devem ir para as praias que estão identificadas com ocupação elevada ou plena, correndo o risco de apanhar uma multa.
O sistema de semáforos vai continuar a funcionar, dando conta do estado de ocupação no acesso às praias. Há ‘luz verde’ quando a ocupação é baixa, o que corresponde a uma utilização até 50%. Neste caso, os banhistas podem entrar. Mas o semáforo muda para o amarelo quando a ocupação é elevada, ou seja, quando a lotação da praia está acima dos 50% e até 90%. Por último, com ocupação plena (acima de 90%), o sinal é vermelho. Não se pode entrar na praia.
Os banhistas também vão poder acompanhar o estado de ocupação na aplicação móvel ou no site Info Praia, tal como já acontecia no ano passado.
Há mais regras: as pessoas podem praticar desporto no areal, desde raquetes a futebol, mas só quando a ocupação for baixa. As coimas por incumprimento de todas estas regras vão dos 50 aos 100 euros, para pessoas singulares, e de 500 a 1000 euros no caso de pessoas coletivas - as concessionárias, por exemplo.
O decreto-lei publicado em Diário da República também “é aplicável, com as necessárias adaptações, ao funcionamento das piscinas ao ar livre”. As regras entram em vigor já esta quarta-feira.
Além disso, recomenda-se a higienização frequente das mãos; depositar os resíduos nos locais destinados; cumprir as determinações das autoridades competentes; e cumprir as normas e orientações emitidas pela DGS em matéria de etiqueta respiratória.
A época balnear abre oficialmente a partir de 29 maio, na próxima semana.
Promoção turística do Algarve mobiliza 1,65 milhões de euros em apoios da União Europeia
Expresso
Os apoios foram concedidos à Região de Turismo do Algarve (RTA) e têm como principais objetivos a “internacionalização” de Pequenas e Médias Empresas (PME) ou a “valorização do património cultural e natural”
A promoção turística do Algarve já mobilizou 1,65 milhões de euros em apoios da União Europeia, através de candidaturas ao programa regional CRESC Algarve 2020, informou hoje a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.
Os apoios foram concedidos à Região de Turismo do Algarve (RTA) e têm como principais objetivos a “internacionalização” de Pequenas e Médias Empresas (PME) ou a “valorização do património cultural e natural”, indicou a CCDR/Algarve num comunicado.
A “capacitação institucional integrada em parcerias setoriais e territoriais, a formação de trabalhadores e a promoção das tecnologias de informação e comunicação na administração e serviços públicos” são outros dos objetivos previstos para a concessão dos apoios, acrescentou a CCDR.
“Atualmente, encontram-se ainda em execução seis dessas candidaturas, representando um investimento global de 1,36 milhões de euros e um apoio de 0,89 milhões de euros de fundos europeus, provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu (FSE)”, quantificou o organismo algarvio.
A CCDR precisou que os projetos aprovados e financiados visam também “estimular o desenvolvimento e a internacionalização das indústrias culturais e criativas baseadas no artesanato e produtos agroalimentares locais do Algarve”.
Outra das metas previstas passa por “potenciar a internacionalização das PME da região do Algarve, enquadradas no domínio da RIS3 Algarve Turismo”, destinado a empresas e entidades “do setor tecnológico do Algarve”, promovido pela Algarve Evolution, em parceria com a Universidade do Algarve, a Associação de Turismo do Algarve ou a RTA.
A “criação e promoção de novas rotas turísticas” com o foco “na gastronomia e vinhos da região”, a “capacitação dos trabalhadores da RTA, promovendo a formação especifica e direcionada em áreas como a inovação ou a tecnologia digital” também foi abrangida por estes apoios, referiu a CCDR.
“Foram já concluídas, tendo beneficiado de um montante global de apoios de 0,76 milhões de euros e representado um investimento total aproximado de 1,2 milhões de euros”, candidaturas para a “internacionalização do destino turístico Algarve em Espanha, através da implementação de ações de promoção”, acrescentou.
A mesma fonte referiu que estes apoios se destinaram também à “população local, empresas do setor e turistas, com enfoque na preservação e correta fruição do património natural da região”, com a promoção de “visitas educacionais a locais de património natural” e a criação de “materiais de comunicação no âmbito do turismo de natureza”.
Os apoios foram também utilizados para a “criação de um centro de dados”, com os “respetivos recursos tecnológicos”, e para “reforçar a estrutura”, dando “maior robustez na disponibilização de informação” nos “21 Postos de Turismo existentes na região”, assim como “suporte a novas soluções para interação com o seu público-alvo”, concluiu.
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