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O PCP acusou esta quarta-feira o Governo de ter desperdiçado as oportunidades para “responder às necessidades mais prementes” dos trabalhadores e reclamou “um aumento geral dos salários como emergência nacional”.
Jerónimo de Sousa, secretário-geral e deputado dos comunistas, deixou estas críticas ao PS e uma espécie de caderno reivindicativo ao executivo liderado por António Costa num discurso de nove minutos e meio, na abertura da interpelação, no parlamento, sobre direitos dos trabalhadores.
O PS, acusou, “teve todas as oportunidades para responder às necessidades mais prementes”, mas nem quer aproveitar as “possibilidades abertas pelo Orçamento de 2021”, viabilizado pela abstenção do PCP.
“O PS resiste, limita, não cumpre face aos problemas dos trabalhadores, ao mesmo tempo que é mãos largas com os grupos económicos e financeiros, em convergência com o quarteto direitista do PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal”, disse.
O PCP, afirmou Jerónimo, “não aceita e combate” as opções do PS para a recuperação económica e exige “o aumento geral dos salários como emergência nacional, a valorização das carreiras e profissões e o aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros”.
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