Guilherme Antunes in facebook
PARÓDIA NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Chama-se Moniz da Maia o patrão ordinário e ladrão que, chamado à A.R. e perante as perguntas dos deputados, não se lembrava do que administrava, das fundações que detinha em poder do seu nome jurídico e calculou, hesitante, o salário que auferia como cerca… de 3 mil euros.
E continuam estas exibições circenses, estas participações afrontosas da dignidade de um povo nas barbas do mais alto poder do Estado. Os ricos burgueses deslocam-se ao parlamento com a arrogância tranquila da sua impunidade absoluta, sabedores da reverência COBARDE de uma maltosa destituída de honra pessoal e ética democrática.
O mais que os tristes exemplares deputados partidários conseguem dar à estampa nestes casos, são sorrisos de suposta incredulidade, olhares de hilariante crítica silenciosa ou de pestilência auditiva com que a sua conivência convive, atapetada, com a folha salarial no fim de cada mês.
Eis-nos, pois, na senda continuada das sistemáticas diabruras dos capitalistas neste Estado apalhaçado e domesticado pelos poderosos, com a cumplicidade militante dos presidentes da República portuguesa (lembremos Bonnie&Clyde de Boliqueime). Este miserável, dito Moniz da Maia R-O-U-B-O-U 532 (ou 538, ou 545…como já vi escrito) milhões de euros ao Novo Banco. Como foi possível ter adquirido tamanha soma, especialmente naquele momento tão específico da banca nacional? Como assegurou à administração do banco o pagamento futuro do empréstimo? Facilmente, àquele dinheiro imenso transviado do banco para a compra de acções, foi dado como avalizado as próprias acções compradas com o dinheiro do saque.
A criatura diz que não se lembra da dívida, que não tem património pessoal, dá como sua profissão a de administrador, embora não saiba dizer o que é que administra, etc, etc. É uma confrangedora audição destituída de importância institucional, mesmo que seja nos moldes de faz de conta com que a burguesia capitalista gosta de encenar. Perante uma direita tão estúpida, de tão destacado alarvismo intelectual como fica o Estado de Direito, se, porventura, houvesse um?
Estes factos públicos acontecem sem um clamor nacional, em resultado directo da ausência de reacção de um povo de mentecaptos cívicos, de simples matraquilhos sem carácter, espiritualmente algemados à degradação inexorável de um grupo homogéneo simplório e acagaçado, inculto e indigente.
No ordenamento jurídico burguês em vigor, a pena máxima para este bandoleiro era justa e engalanava a justiça. Naturalmente que no Socialismo outro galo (lhe) cantaria!
Só com a Revolução socialista e uma vanguarda revolucionária eliminaremos definitivamente os M. da Maia, os J. Berardo, os R. Salgado e a imensidão inesgotável de euros roubados ao desenvolvimento de Portugal.
Como é possível!!!!!
ResponderEliminarO ladrão deu um baile de todo o tamanho e ninguém lhe disse: agora vamos escrever todas as mesmas perguntas e vá par casa se lembrar e daqui a uma semana responda, até pode ser por escrito.
Quer dizer que qualquer ladrão pode responder não sei, não me lembro, sei lá que nunca é acusado de roubo, a não ser um carteirista que rouba a carteira a uma velhinha.
infelizmente o gatuno deu gozo e os deputados para além de uma risotas tímidas ficaram nas "covas" . Não se entende
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