AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Explosão em Beirute: Interpol procura negociante de nitrato de amónio português


 

tvi24.iol.pt


A Interpol emitiu um mandado contra um comerciante português que, em 2014, examinou o armazém no porto de Beirute onde estava o carregamento de nitrato de amónio, que explodiu em agosto, causando mais de 200 mortos, informou esta terça-feira a EFE.

Segundo adianta a agência noticiosa espanhola EFE, citando a sua congénere libanesa ANN, Ghassan al Joury, procurador do Ministério Público que investiga a explosão na capital libanesa, que causou ainda cerca de 6.500 feridos, recebeu uma cópia da notificação daquela organização internacional de polícia criminal (Interpol) contra o "negociante de nitrato" na passada terça-feira, sem adiantar mais detalhes sobre o assunto ou o paradeiro do cidadão português.

Ghassan Al Joury, que há um mês assumiu a direção da investigação depois que o procurador-geral libanês, Ghassan Oueidat, ter abandonado o inquérito por alegadas ligações com um dos ministros acusados da tragédia, obteve a confirmação hoje de outro alerta da Interpol contra o proprietário do navio "Rhosus".

O cargueiro "Rhosus", de bandeira moldava, chegou à costa libanesa, em 2013, com uma grande quantidade de nitrato de amónio a bordo, produzido na Geórgia, e descarregou a carga em Beirute, apesar de o seu destino final ser Moçambique.

O juiz libanês titular do processo já indiciou o no início de dezembro o primeiro-ministro libanês em exercício, Hasan Diab, e três ex-ministros de suposta negligência no caso relacionado com a explosão ocorrida em quatro de agosto de 2020.

Pouco depois da tragédia, o Presidente do Líbano, Michel Aoun, reconheceu que sabia da existência de uma "grande quantidade" de nitrato de amónio que tinha sido armazenada no porto duas semanas antes da explosão, tendo a ocorrência sido aparentemente causada por um incêndio naquele espaço portuário.

A explosão de cerca de três mil toneladas desse fertilizante causou uma onda de choque que devastou vários bairros da capital libanesa, deixando cerca de 300 mil pessoas temporariamente desabrigadas, mais de 200 mortos e mais de 6.500 feridos.

Sem comentários:

Enviar um comentário