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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

O direito ao lucro não é um princípio absoluto

 


por josé simões

 


covid19.jpg

 

 

Em 2001, José Serra, ministro da Saúde do governo brasileiro de Fernando Henriques Cardoso, quebrou a patente do medicamento Nelfinavir, um dos 12 que compõem o cocktail anti SIDA, invocando a situação de emergência. Em 2021, com o planeta numa situação de pandemia, assistimos a quebras contratuais das multinacionais farmacêuticas no fornecimento de vacinas, havendo até a suspeita de "desvio" de vacinas para países que estão a pagar mais, apesar dos contratos previamente assinados. Não vale tudo para as farmacêuticas, o direito ao lucro não é um princípio absoluto.

 

[Imagem]

derterrorist.blogs.sapo.pt

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