BRUXELAS (Reuters) - O venezuelano Juan Guaido é um “interlocutor privilegiado”, mas não é mais considerado presidente interino, disseram estados da União Europeia em comunicado na segunda-feira, mantendo a decisão de rebaixar seu status.
Os 27 estados da UE haviam dito em 6 de janeiro que não podiam mais reconhecer Guaido legalmente depois dele perder o seu cargo de presidente do parlamento após as eleições legislativas na Venezuela em dezembro, apesar de a UE não reconhecer esse voto.
Após a disputada reeleição do presidente Nicolas Maduro em 2018, Guaido, como chefe do parlamento, tornou-se presidente interino. Guaido ainda é visto pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha como o legítimo líder da Venezuela.
O status de presidente interino dá a Guaido acesso aos fundos confiscados de Maduro pelos governos ocidentais, além de permitir-lhe acesso a altos funcionários e apoiar seu movimento pró-democracia nacional e internacionalmente.
Os 27 membros da UE disseram numa declaração conjunta que ele fazia parte da oposição democrática - apesar de uma resolução do Parlamento Europeu na semana passada para que os governos da UE mantivessem a posição de Guaido como chefe de Estado.
“A UE reitera os seus apelos pela liberdade e segurança de todos os adversários políticos, em particular dos representantes dos partidos da oposição eleitos para a Assembleia Nacional de 2015, e especialmente de Juan Guaido”, afirma o comunicado após uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE em Bruxelas.
“A UE os considera atores importantes e interlocutores privilegiados”, afirmou, conclamando a oposição a se unir contra o disputado governo de Maduro.
A assembleia eleita em 2015 foi realizada pela oposição, enquanto a nova assembleia está nas mãos dos aliados de Maduro, depois que a oposição convocou os venezuelanos a boicotar a votação.
Guaido agradeceu na semana passada ao Parlamento Europeu por tê-lo reconhecido como presidente da Assembleia Nacional, uma comissão de legisladores que afirmam ser a legislatura legítima do país, argumentando que as eleições parlamentares de 2020 foram fraudulentas.
Reportagem de Robin Emmott; Edição de Alison Williams
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Alguns por cá, incluindo o tagarela com pouca aptidão física P. Rangel, começam as sessões de flic-flac, cambalhotas e outras ginásticas para explicar este acontecimento.
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