A Grande Greve do Couço, Junho de 1958.
Maria sofreu e resistiu ao fascismo, à miséria, à exploração e à fome com o seu companheiro de sempre, João Camilo, e o seu Partido, o Partido Comunista Português.
Ele, destacado quadro e fundador do primeiro Comité Local do PCP naquela terra, esteve preso nove vezes, num total de longos 14 anos. A vida de Maria Carmina foi marcada pela violência da tortura e
O Couço foi sempre uma terra muito castigada pela repressão, tortura e prisões fascistas. Desde 1933, passando pelas marchas da fome na década de 40, até ao 25 de Abril de 1974, o Couço soma mais de 200 prisões, com penas que ultrapassam no total, mais de 200 anos
"As mulheres do Couço estiveram sempre ao lado dos homens na luta; deram o seu contributo pela conquista de direitos; lutaram nas praças de jorna, nas lutas das oito horas, nas lutas para a formação de um sindicato que nos defendesse, nas lutas contra as burlas eleitorais,nas lutas contra as burlas eleitorais,nas lutas das malditas prisões, e, nas horas amargas da tortura, estiveram sempre, sempre ao lado dos homens, seus companheiros".
Quem o disse foi Rosa Viseu, outra das heróicas mulheres do Couço.
Assim foi também com Maria Carmina.
À família e amigos, o Museu do Aljube Resistência e Liberdade apresenta as mais sentidas condolências.
(Redigido pelo Museu do Aljube Resistência e Liberdade)
https://www.museudoaljube.pt/
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