O Presidente do Governo, Pedro Sánchez, informou que vai viajar esta terça-feira a Ceuta e Melilha devido à "invulgar" crise migratória com Marrocos.
O presidente, que informou o rei Felipe VI da situação, advertiu ao país africano que a Espanha defenderá as fronteiras espanholas: "Estaremos firmes diante de qualquer desafio, em qualquer eventualidade e sob qualquer circunstância".
No Governo, o alerta é máximo.O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, explicou após o Conselho de Ministros que a Espanha já devolveu 2.700 pessoas a Marrocos, de um total de mais de 6.000 que chegaram a Ceuta desde segunda-feira. Marlaska prometeu "todas as medidas necessárias" para acabar com a crise migratória e garantiu que nenhum menor dos cerca de 1.500 que teriam chegado voltou. No entanto, as forças de segurança estão devolvendo calorosamente vários menores esta manhã, de acordo com a Efe. Esta manhã, o Exército está implantado na praia de Ceutí, em Tarajal, onde tenta conter a chegada de centenas de pessoas que se aglomeram no lado marroquino. Dezenas de imigrantes continuam nadando hoje, vários com sintomas de hipotermia. O líder do PP, Pablo Casado, pediu ao Executivo para agir:O presidente de Ceuta, Juan Jesús Vivas, denunciou que a situação "é de estado de exceção" e descreveu a chegada massiva de uma "invasão". De Bruxelas, a Comissária Europeia para o Interior, a socialista sueca Ylva Johansson, lembrou que a fronteira de Ceuta pertence à UE e pediu a Marrocos que controle a passagem de migrantes.
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