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sábado, 13 de fevereiro de 2021

Caso CUF Tejo conta já com seis arguidos


 

www.publico.pt /


O caso CUF Tejo, em que são investigadas alegadas irregularidades na aprovação do novo hospital privado, já tem seis arguidos. Além de Manuel Salgado, vereador demissionário da Câmara Municipal de Lisboa (CML), e cuja ligação ao processo foi conhecida na quinta-feira, tal como o PÚBLICO noticiou, são também arguidos um funcionário da autarquia, os gestores Rui Diniz (presidente executivo da CUF), Guilherme Magalhães (administrador da CUF), a empresa Imo Health, Investimentos Imobiliários, e o arquitecto Frederico Valsassina.

De acordo com o JN e o Observador, Manuel Salgado e um funcionário da CML serão alegadamente suspeitos dos crimes de violação das regras urbanísticas e de prevaricação. Já Rui Diniz, Guilherme Magalhães, a Imo Health e Frederico Valsassina, autor do projecto do Hospital CUF Tejo, serão apenas suspeitos do primeiro ilícito criminal.

Ao PÚBLICO, fonte da CUF respondeu que tem conhecimento da existência de um processo associado ao projecto do Hospital CUF Tejo e confirmou que, no âmbito deste, a sua empresa Imo Health, Investimentos Imobiliários S.A. foi constituída arguida, bem como Rui Diniz e Guilherme Magalhães, pela qualidade de administradores da Imo Health.

“Neste momento, tanto quanto nos é possível aferir, estarão em causa aspectos técnicos do projecto. Este processo encontra-se em segredo de justiça, estando em fase de inquérito, não tendo sido deduzida qualquer acusação”, salienta a mesma fonte, sublinhando que “a CUF está absolutamente convicta que o projecto do novo Hospital CUF Tejo foi desenvolvido de acordo com todos os trâmites legais previstos, tendo este sido objecto de amplo escrutínio e de aprovação em várias instâncias pelas entidades competentes”.

Além disso, a CUF afirma que está “totalmente disponível para, em colaboração com as autoridades competentes, fazer todos os esclarecimentos necessários, plenamente convicta de que todos os factos serão rigorosamente clarificados”.

Também foi contactado o arquitecto Frederico Valsassina, mas não houve qualquer resposta. 

O inquérito judicial teve origem numa queixa feita há cerca de um ano e em causa estão os potenciais crimes de prevaricação e violação de norma urbanística. Salgado, que não foi confrontado pelo Ministério Público com suspeitas de ter recebido vantagem pela aprovação do projecto, já foi chamado a prestar declarações no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e remeteu-se ao silêncio.

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